Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
Em "Olhos Mágicos", o terceiro livro do universo pós-apocalíptico "Corpos Amarelos", somos transportados para o início da terrível Peste Dourada através dos olhares de Oliver e Rebeca, dois vizinhos que testemunham o caos desdobrar-se bem diante de seus olhos. Morando no mesmo andar, um de frente para o outro, cada um enfrenta a ameaça crescente de uma maneira única, compartilhando a angústia e o medo que se espalham tão rapidamente quanto a própria doença.
Através de uma narrativa que alterna entre os pontos de vista de Oliver e Rebeca, capítulo a capítulo, "Olhos Mágicos" nos oferece um vislumbre íntimo de suas vidas cotidianas, agora interrompidas pelo surgimento dos corpos amarelos. Utilizando-se dos olhos mágicos de suas portas, eles observam, impotentes, a transformação de seus vizinhos e o mundo exterior se desfazendo em caos.
Confinados, mas não derrotados, Oliver e Rebeca formam uma amizade forjada na adversidade. Juntos, enfrentam o dilema de permanecer em segurança nos limites de seus apartamentos ou arriscar tudo ao sair para enfrentar o desconhecido. "Olhos Mágicos" é uma história de sobrevivência, amizade e coragem diante de um mundo transformado, onde a esperança reside nos momentos de humanidade compartilhados atrás de portas fechadas.
Este conto promete capturar o coração dos leitores, mantendo-os na beira de seus assentos, enquanto explora as profundezas da resiliência humana em face de um apocalipse zumbi sem precedentes. Acompanhe Oliver e Rebeca em sua jornada emocionante, enquanto eles decidem se a vida além de suas portas vale o risco de enfrentar os corpos amarelos.
André e Edgard, amigos de infância, embarcam em uma jornada em busca de um refúgio seguro, longe dos terrores da cidade. Belo Horizonte, um dia repleta de vida e energia, agora é um labirinto de corpos amarelos errantes. Desde o início da infecção, dez anos atrás, os amigos moram em enormes prédios abandonados na última área de segurança, localizado no antigo bairro Santo Antônio.
Com o aumento da incidência dos corpos amarelos na região, decidem partir para uma jornada sem destino, em busca de um lugar mais tranquilo. O que eles não esperam é que fora da cidade, os não-vivos seriam ainda mais mortais, obrigando-os a colocar em prática todo o instinto de sobrevivência.
O que seria apenas uma mudança de endereço, provou ser o maior desafio dos amigos, que já não tem mais garantida a sobrevivência. André e Edgard também enfrentam demônios internos e a dura realidade de um mundo despedaçado. A questão é: o que resta quando tudo o que conhecíamos se foi? E o que vale a pena lutar quando a esperança parece perdida?
Para sobreviver, era preciso esquecer de tudo e todos que se amava.
No mundo pós-apocalíptico dominado por criaturas pútridas e famintas por carne humana, um advogado preguiçoso e desiludido é forçado a lutar pela vida. Em um prédio imenso, ele busca refúgio dos não-vivos que o perseguem implacavelmente.
Cada andar é uma batalha árdua até chegar no terraço. Ferido e exausto, ele questiona suas escolhas e lamenta as perdas que enfrentou. Nessa nova realidade, onde o luto e a esperança não têm espaço, a sobrevivência exige deixar para trás o passado e tudo que ele amava. Será que ele conseguirá alcançar o topo do prédio e encontrar algum sentido nessa nova existência desolada?
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
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Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
Avaliação publicada no Skoob
Time to start!
No dia 19 de janeiro será lançado outro conto do universo dos corpos amarelos.
Acompanhe o autor no Instagram para saber mais detalhes!
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História do momento exato do início do surto.
Como é uma das primeiras pessoas a se transformar?
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Nasci em Belo Horizonte, onde ainda moro. Formei-me em Engenharia Ambiental em 2011 e, após oito anos trabalhando em obras e consultorias, larguei tudo para estudar e criar minha agência de marketing, em 2016.
Em mais uma reviravolta na carreira, em 2019 criei o portal Bingo – Conteúdos Literários. O Bingo foi criado para ajudar escritores iniciantes com dificuldades nas etapas de criação de um livro. Em pouco mais de quatro anos de projeto, já foram publicados aproximadamente 950 artigos, além de diversos e-books didáticos gratuitos.
Em 2021, criei o podcast literário Pod Ler e Escrever, onde converso com escritores independentes e profissionais do livro, contando com mais de 190 episódios.
Publiquei meu primeiro romance, Lucas: a Esperança do Último em 2021, uma ficção distópica fruto de todo esse trabalho em prol da literatura. Em 2022, publiquei o conto “Antônio e o tempo” e o livro de poesias “Frases minhas sobre um coração em festa”.
Corpos Amarelos nasceu em 2023 e já conta com 3 livros publicados.
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