Se você já assistiu a filmes de terror ou séries de TV, provavelmente já se deparou com a figura assustadora e misteriosa dos zumbis. Mas será que essas criaturas poderiam realmente existir? A resposta pode surpreender você.
Neste artigo, exploraremos a ciência por trás dos zumbis e investigaremos se eles poderiam ser uma possibilidade real. Examinaremos os aspectos biológicos e neurológicos que poderiam estar por trás do comportamento de um zumbi, bem como os eventos históricos e mitos que alimentaram a fascinação moderna por essas criaturas.
Embora a evidência científica não corrobore a existência dos zumbis como retratados na ficção, certos fenômenos do mundo natural e do reino animal podem fornecer alguma base para a crença em criaturas semelhantes. Analisaremos essas teorias e descobrir se elas poderiam sustentar a possibilidade de uma epidemia zumbi.
Prepare-se para mergulhar na ciência intrigante e surpreendente dos zumbis. Descobriremos juntos se eles são apenas fruto da imaginação ou se pode haver algo mais assustador escondido nas sombras.
Os zumbis, figuras que permeiam a cultura popular e o folclore global há séculos, representam uma fascinante interseção entre o imaginário e a ciência. Tradicionalmente retratados como mortos-vivos famintos por carne humana, os zumbis evoluíram de criaturas folclóricas a ícones da cultura pop, aparecendo em filmes, livros e jogos. Este interesse não é apenas uma questão de entretenimento; ele nos leva a uma questão intrigante: poderiam os zumbis existir na realidade?
Para explorar esta questão, precisamos primeiro entender o que define um zumbi. Historicamente, a origem do conceito de zumbi está enraizada no Vodu haitiano, onde se acreditava que os mortos poderiam ser reanimados por meio de magia e feitiçaria. No entanto, a interpretação moderna de zumbis é frequentemente desvinculada de aspectos sobrenaturais, inclinando-se mais para explicações científicas como vírus, mutações genéticas, ou experimentos científicos que saíram do controle.
Esta mudança na percepção de zumbis reflete nosso crescente entendimento científico e fascínio pelo desconhecido. Mergulharemos nas teorias científicas e nas hipóteses que tentam explicar como os zumbis poderiam ser mais do que apenas figuras de um cenário apocalíptico fictício.
Analisaremos como conceitos como patógenos, neurociência, biotecnologia e até mesmo alterações comportamentais podem oferecer uma base para a existência potencial de zumbis no mundo real.
Os zumbis têm uma longa história no folclore e mitologia de diversas culturas ao redor do mundo. Embora suas características possam variar, a ideia de um ser humano morto-vivo que se alimenta de carne humana é uma constante nessas histórias.
A crença em zumbis pode ter se originado devido à falta de compreensão sobre a decomposição do corpo humano e a ocorrência de doenças que afetam o cérebro. Essas doenças poderiam causar comportamentos estranhos e até mesmo a aparência de morte. Além disso, o medo do desconhecido e o desejo de explicar eventos inexplicáveis também podem ter contribuído para a origem dos zumbis.
Uma das teorias sobre a origem dos zumbis que conhecemos atualmente é o vodu, como explicamos neste texto: Zumbis: da espiritualidade Vodu à iconografia da cultura pop
Uma das teorias que poderiam explicar o comportamento dos zumbis é a ciência do zumbido. O zumbido é uma condição em que uma pessoa ouve um som constante nos ouvidos ou na cabeça na ausência de qualquer estímulo sonoro externo.
Estudos sugerem que o zumbido pode estar relacionado a problemas no sistema auditivo ou no cérebro. Algumas pesquisas também indicam que o zumbido pode ser uma resposta do cérebro à perda de audição.
Embora o zumbido não esteja diretamente relacionado aos zumbis, esse fenômeno pode nos ajudar a entender como certas condições neurológicas podem afetar o comportamento humano de maneira incomum.
Existem várias explicações neurológicas que poderiam ajudar a explicar o comportamento dos zumbis. Por exemplo, certas condições médicas, como a encefalite, podem causar inflamação no cérebro, levando a sintomas como alucinações, delírios e comportamentos agressivos.
Além disso, estudos sugerem que a exposição a substâncias químicas tóxicas, como certos metais pesados e pesticidas, pode afetar o funcionamento do cérebro e levar a comportamentos anormais.
Embora essas explicações possam fornecer algumas pistas sobre como um cérebro alterado pode levar ao comportamento zumbi, ainda há muito a ser compreendido sobre o cérebro humano e suas complexidades.
Uma das teorias mais fascinantes sobre a possibilidade de zumbis envolve vírus e parasitas. Na natureza, existem exemplos de parasitas que infectam seus hospedeiros e alteram seu comportamento de maneiras estranhas.
Um exemplo bem conhecido é o fungo Ophiocordyceps unilateralis, que infecta formigas e as obriga a subir em plantas altas, onde o fungo pode se reproduzir. Esse comportamento bizarro é uma forma de manipulação do hospedeiro pelo fungo para garantir sua própria sobrevivência.
Embora não haja evidências de que existam vírus ou parasitas semelhantes que possam transformar humanos em zumbis, a existência de tais fenômenos na natureza nos ajuda a entender como organismos podem manipular seus hospedeiros para atender às suas necessidades.
Outra área de pesquisa interessante é o papel da genética na criação de zumbis. Estudos mostram que certas mutações genéticas podem afetar o desenvolvimento e o funcionamento do cérebro, levando a comportamentos anormais.
Além disso, pesquisadores também estão explorando a possibilidade de usar engenharia genética para criar organismos que possam exibir características semelhantes às dos zumbis, mas sem a necessidade de uma infecção viral ou parasitária.
Embora essas pesquisas estejam em estágios iniciais, elas levantam questões interessantes sobre a possibilidade de criar organismos com comportamentos semelhantes aos zumbis por meios genéticos.
Uma das características mais marcantes dos zumbis é a capacidade de voltarem à vida após a morte. Embora isso seja puramente ficção na maioria das histórias, a ciência explora a possibilidade de reanimação após a morte em certos contextos.
Por exemplo, a técnica de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) é usada para reanimar pessoas que sofreram parada cardíaca. A RCP envolve a aplicação de compressões no peito e respiração boca a boca para manter o fluxo sanguíneo e o suprimento de oxigênio ao cérebro.
Embora a RCP possa trazer de volta alguém à vida após uma parada cardíaca, a pessoa não se torna um zumbi, mas sim uma pessoa viva novamente. A reanimação após a morte, nos moldes dos zumbis da ficção, ainda é um conceito altamente improvável e não tem base científica sólida.
Os cenários de apocalipse zumbi são frequentemente retratados em filmes, séries de TV e jogos. No entanto, a viabilidade desses cenários é altamente questionável.
Para um apocalipse zumbi ocorrer, seria necessário que uma série de eventos improváveis acontecessem simultaneamente. Isso incluiria a ocorrência de um vírus altamente contagioso e mortal, a falta de medidas eficazes de contenção e tratamento, e a capacidade dos zumbis de superar os obstáculos físicos e biológicos que impediriam seu avanço.
Embora cenários de apocalipse zumbi possam ser divertidos de imaginar, é importante lembrar que eles estão enraizados na ficção e não têm base científica sólida.
Embora a ciência não suporte a existência dos zumbis como retratados na ficção, explorar as diferentes teorias e fenômenos que podem estar por trás do conceito de zumbis pode nos ajudar a entender melhor o funcionamento do corpo humano e do cérebro.
A ciência dos zumbis é um campo fascinante que nos permite explorar as fronteiras do conhecimento humano e nos desafiar a questionar o que é possível. Embora os zumbis possam não ser reais, eles continuam a exercer um fascínio sobre nós, alimentando nossa imaginação e nos fazendo refletir sobre a natureza da vida e da morte.
"Passagem" é o segundo livro da série "Corpos Amarelos" e narra a história de dois amigos inseparáveis, que vivem sozinhos desde o início do caos. Eles sempre moraram em enormes prédios abandonados na última área de segurança, localizado no antigo bairro Santo Antônio.
Com o aumento da incidência dos corpos amarelos na região, decidem partir para uma jornada sem destino, em busca de um lugar mais tranquilo. O que eles não esperam é que fora da cidade, os não-vivos seriam ainda mais mortais, obrigando-os a colocar em prática todo o instinto de sobrevivência.
O que seria apenas uma mudança de endereço, provou ser o maior desafio dos amigos, que já não tem mais garantida a sobrevivência. André e Edgard também enfrentam demônios internos e a dura realidade de um mundo despedaçado.
"Passagem" está disponível em formato digital e você pode comprá-lo aqui, R$ 0,00 (para assinantes Kindle Unlimited) / R$ 7,90 (para comprar) (os valores podem alterar sem aviso). É uma publicação independente do autor Juliano Loureiro.
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Livros da série Corpos Amarelos
O Voo da Mosca (2025)
Olhos Mágicos (2024)
Passagem (2023)
Terraço (2023)
Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
"O Voo da Mosca" está disponível para e-book (Amazon Kindle) e também na versão impressa (Clube de Autores). Clique no botão abaixo correspondente à versão desejada.
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
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Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
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