No cenário caótico de um mundo pós-apocalíptico, onde a infraestrutura moderna colapsou e a comunicação global foi reduzida a silêncio, uma tecnologia antiga, porém robusta, emerge como uma das ferramentas mais valiosas para a sobrevivência: os rádios HAM, também conhecidos como rádios amadores.
Enquanto a internet e os celulares se tornam relíquias do passado, os rádios HAM continuam a ser uma forma confiável de comunicação, conectando sobreviventes em um mundo despedaçado. Mas, você sabe como eles funcionam? Se você precisar, em uma emergência, se comunicar com alguém, você conseguirá?
Bom, se a resposta for não, não se preocupe. No texto de hoje você aprenderá tudo sobre os rádios amadores. Me acompanhe e boa leitura!
Os rádios HAM, ou rádios amadores, são dispositivos de comunicação que operam em frequências de rádio específicas, permitindo a transmissão e recepção de mensagens de voz, código Morse e até mesmo dados digitais. Diferente dos rádios comuns, como os walkie-talkies ou rádios FM/AM, os rádios HAM exigem uma licença para operar, pois utilizam faixas de frequência reservadas para uso amador.
No entanto, em um cenário pós-apocalíptico, onde as regras e regulamentos deixaram de existir, esses rádios se tornam uma
ferramenta essencial para quem busca se comunicar a longas distâncias.
A beleza dos rádios HAM reside em sua simplicidade e eficiência. Eles não dependem de infraestrutura complexa, como torres de celular ou satélites. Em vez disso, operam com base em ondas de rádio que podem viajar por centenas ou até milhares de quilômetros, dependendo das condições atmosféricas e da potência do transmissor. Isso os torna ideais para um mundo onde a eletricidade é escassa e a comunicação precisa ser feita com recursos limitados.
Além disso, os rádios HAM são altamente versáteis. Eles podem ser usados para comunicação local, como entre membros de um grupo de sobreviventes, ou para comunicação de longa distância, conectando comunidades distantes. Em um mundo pós-apocalíptico, onde a informação é poder, a capacidade de se comunicar com outras pessoas pode significar a diferença entre a vida e a morte.
Os rádios HAM já apareceram em várias obras de ficção pós-apocalíptica, destacando sua importância em cenários de colapso social. Em séries como The Walking Dead, os sobreviventes frequentemente usam rádios para se comunicar entre grupos distantes ou para enviar sinais de socorro.
Em
Jericho, uma cidade isolada após um ataque nuclear,
os rádios HAM são uma das poucas formas de comunicação com o mundo exterior. Essas representações reforçam a ideia de que, mesmo em um mundo devastado, a tecnologia simples e confiável pode ser a chave para a sobrevivência.
Em um mundo pós-apocalíptico, onde a tecnologia moderna falhou, os rádios HAM se destacam como uma ferramenta essencial para a comunicação e a sobrevivência. Sua simplicidade, versatilidade e independência de infraestrutura complexa os tornam ideais para um cenário onde cada recurso é precioso.
Seja para coordenar estratégias defensivas, encontrar outros sobreviventes ou simplesmente manter a esperança viva, os rádios HAM são uma prova de que, mesmo nas piores circunstâncias, a humanidade encontra maneiras de se conectar.
Então, da próxima vez que você assistir a um filme ou ler um livro sobre o fim do mundo, preste atenção aos rádios HAM. Eles podem não ser tão glamorosos quanto um smartphone, mas em um mundo pós-apocalíptico, eles são a verdadeira salvação.
O Voo da Mosca é uma coletânea de dramas pós-apocalípticos de zumbis que narra cinco histórias distintas ambientadas no mesmo universo, mas em momentos diferentes.
Contos desta coletânea: Puberdade (inédito) - Olhos Mágicos - Passagem - Terraço - Paradigma (inédito)
Nessa obra, os 'corpos amarelos' — como são chamados os seres transformados — não são a maior ameaça. As histórias exploram o entendimento das relações humanas e sociais, laços familiares e afetivos, identitarismo, conflitos, sacrifícios diante de uma nova realidade, traumas e relações de poder.
Em O Voo da Mosca, o leitor será desafiado a refletir sobre o comportamento humano em situações extremas e inesperadas. Cada conto é parte de um quebra-cabeça sombrio, onde os corpos amarelos podem ser o menor dos problemas. Prepare-se para uma leitura visceral, repleta de tensão psicológica e surpresas devastadoras.
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Livros da série Corpos Amarelos
O Voo da Mosca (2025)
Olhos Mágicos (2024)
Passagem (2023)
Terraço (2023)
Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
"O Voo da Mosca" está disponível para e-book (Amazon Kindle) e também na versão impressa (Clube de Autores). Clique no botão abaixo correspondente à versão desejada.
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
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Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
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