No apocalipse zumbi, o que parece uma fortaleza hoje pode se tornar sua armadilha amanhã. Manter um refúgio é essencial, mas saber identificar o momento de fugir e planejar essa fuga pode ser a diferença entre a vida e a morte.
Vamos explorar quando você deve considerar abandonar seu abrigo e como fazer isso de forma estratégica.
Mesmo o abrigo mais bem preparado tem seus limites. Veja alguns sinais de que é hora de partir:
Quando a comida, a água ou medicamentos estão no fim e não há como reabastecer, é melhor sair antes de ficar completamente sem recursos. A fome e a desidratação podem ser tão letais quanto os zumbis.
Se o abrigo for descoberto por zumbis ou saqueadores, ou se sua estrutura começar a ruir, é hora de pensar na evacuação. Uma barreira enfraquecida ou uma invasão iminente não esperam.
Um ferimento grave que precise de tratamento ou conflitos entre os sobreviventes do grupo podem tornar o abrigo um lugar insustentável. Estresse prolongado também reduz a eficiência e a capacidade de sobrevivência.
Às vezes, é possível descobrir outro local mais seguro ou com mais recursos. Se a vantagem superar os riscos, a troca pode valer a pena.
Leia este artigo completo sobre refúgios em um apocalipse zumbi: Qual o refúgio ideal em um apocalipse zumbi?
Agora que você identificou os sinais, vem a parte mais crítica: planejar a fuga. Fugir às pressas aumenta as chances de erro. Aqui estão os passos para uma evacuação organizada:
Um kit básico deve conter:
Antes de fugir, conheça os arredores. Estude os caminhos, os pontos de perigo e locais seguros possíveis. Use mapas físicos, pois eletrônicos podem falhar.
Sempre tenha mais de um caminho em mente. A rota principal pode ser bloqueada ou infestada de zumbis, então é crucial ter um plano B (e C).
Evitar picos de atividade zumbi pode aumentar suas chances de sucesso. Geralmente, fugir durante a noite ou no início da manhã reduz os encontros indesejados, mas tenha cuidado com a visibilidade.
Se você está com outras pessoas, designem funções para manter a ordem. Alguém deve cuidar dos mapas, outro carregar os itens médicos, e outro estar atento aos arredores.
Estar em movimento é quando você está mais vulnerável. Siga essas dicas para minimizar riscos:
Ao chegar a um novo abrigo, priorize:
Saber quando e como abandonar seu abrigo é uma necessidade em um cenário apocalíptico. Lembre-se de que um abrigo não é um lar permanente, mas uma base temporária. Planejar, avaliar e agir com estratégia pode garantir sua sobrevivência quando o inesperado bater à porta — ou a arrombar.
E você, já tem seu plano de fuga? Se não, talvez seja hora de começar a montar um. Afinal, sobreviver é uma arte que exige tanto improviso quanto preparação!
O Voo da Mosca é uma coletânea de dramas pós-apocalípticos de zumbis que narra cinco histórias distintas ambientadas no mesmo universo, mas em momentos diferentes.
Contos desta coletânea: Puberdade (inédito) - Olhos Mágicos - Passagem - Terraço - Paradigma (inédito)
Nessa obra, os 'corpos amarelos' — como são chamados os seres transformados — não são a maior ameaça. As histórias exploram o entendimento das relações humanas e sociais, laços familiares e afetivos, identitarismo, conflitos, sacrifícios diante de uma nova realidade, traumas e relações de poder.
Começando por Puberdade, o início da adolescência é reimaginado no instante zero do caos, trazendo incertezas e a descoberta de um mundo novo, onde crescer significa lutar contra monstros visíveis e aqueles que não são vistos, mas sentidos.
Olhos Mágicos também parte do momento zero e explora os mistérios do que enxergamos e do que escolhemos ignorar, testando as noções de confiança e paranoia.
Em Passagem, acompanhamos a jornada de dois amigos inseparáveis dez anos após o início da pandemia. A travessia entre vida e morte é uma linha tênue, onde cada decisão pode ser a última. Um chamado para a aventura traz novos conflitos, testes, um novo aliado e inimigos jamais vistos.
No conto Terraço, a subida de uma escadaria em um prédio pode mudar convicções, testando os limites físicos em um espaço fechado e os limites psicológicos do sobrevivente. Ali, uma simples cobertura de prédio se transforma em palco de conflitos internos e externos.
Por fim, Paradigma conclui a coletânea com os recorrentes questionamentos de um jovem sobre tudo o que se acreditava saber sobre o apocalipse e sobre si.
Em O Voo da Mosca, o leitor será desafiado a refletir sobre o comportamento humano em situações extremas e inesperadas. Cada conto é parte de um quebra-cabeça sombrio, onde os corpos amarelos podem ser o menor dos problemas. Prepare-se para uma leitura visceral, repleta de tensão psicológica e surpresas devastadoras.
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Livros da série Corpos Amarelos
O Voo da Mosca (2025)
Olhos Mágicos (2024)
Passagem (2023)
Terraço (2023)
Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
"O Voo da Mosca" está disponível para e-book (Amazon Kindle) e também na versão impressa (Clube de Autores). Clique no botão abaixo correspondente à versão desejada.
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
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Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
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