Imagina um cenário apocalíptico: a internet caiu, as torres de celular não funcionam mais e qualquer forma de comunicação moderna simplesmente deixou de existir. Para sobreviver, manter contato com outras pessoas pode ser a diferença entre viver e morrer. O que você faria? Entraria em desespero ou tentaria se acalmar em busca de uma solução?
Mas como se comunicar sem depender da tecnologia? Esse é um tema interessante e fundamental para a sobrevivência num apocalipse zumbi. Vamos explorar algumas técnicas antigas, criativas e eficazes que podem salvar a sua pele! Preparado? Boa leitura!
É difícil imaginar que é possível se comunicar à distância com outras pessoas sem o uso das tecnologias modernas. Mas isso é possível e pode ser o grande diferencial da sua sobrevivência em um apocalipse. Veja como:
Se você pensa que sinais de fumaça são coisa de filmes de faroeste, está enganado. Essa técnica ancestral já foi usada por povos nativos para enviar mensagens a longas distâncias em campos abertos ou florestas densas. No apocalipse, uma fogueira bem planejada pode ser a solução para alertar aliados ou pedir socorro.
Dica: use cobertores ou lonas para criar “pulsos” na fumaça, enviando sinais codificados. Dois pulsos rápidos podem significar “tudo bem”, enquanto três seguidos podem indicar “perigo”.
A luz é uma das formas mais práticas e acessíveis de comunicação em um cenário onde a eletricidade é um luxo raro. Se você tem uma lanterna ou um espelho, pode transformar reflexos ou flashes de luz em mensagens para outros sobreviventes, principalmente à noite ou em áreas abertas.
Dica: aprenda o básico do código Morse. Saber enviar “SOS” (••• −−− •••) pode salvar sua vida!
Quando as palavras faladas não podem ser ouvidas, mensagens escritas ganham destaque. Papel, caneta e superfícies improvisadas (como paredes ou pedras) tornam-se uma forma confiável de comunicação para alertar outras pessoas ou deixar instruções importantes.
Sistemas de marcadores: use símbolos simples desenhados em árvores, pedras ou paredes para transmitir informações rápidas, como:
⚠️ = Perigo
🏠 = Área segura
↗️ = Siga nessa direção
Dica: combine símbolos com seu grupo antes de se separarem. Assim, todos entendem a linguagem usada.
Pode parecer antiquado, mas usar animais como pombos mensageiros já salvou vidas em guerras e desastres. Em um apocalipse, esses pequenos voadores podem ser treinados para levar mensagens entre grupos distantes, contornando a falta de tecnologia.
Quando tudo mais falha, o bom e velho rádio pode ser o herói do apocalipse. Usando ondas de rádio, é possível se comunicar com sobreviventes a centenas de quilômetros, desde que haja energia para alimentar os equipamentos.
Dica: Aprenda a operar rádios HAM (radioamadores). Esses aparelhos podem conectar pessoas mesmo em condições adversas.
Nem sempre será possível gritar ou falar sem atrair atenção indesejada. Por isso, a comunicação silenciosa, como gestos e sons discretos, torna-se uma ferramenta essencial para transmitir mensagens em segurança.
Com o tempo, os grupos de sobreviventes podem criar sistemas de comunicação próprios, baseados em técnicas simples e eficientes que não dependem de tecnologia moderna. Desde o uso de instrumentos como tambores até a organização de corredores humanos para levar mensagens, essas redes podem salvar vidas.
No apocalipse, a sobrevivência depende da criatividade e da adaptação. Sem a tecnologia moderna, precisamos resgatar métodos antigos e aprender a usá-los de forma estratégica. Sinais de fumaça, códigos de luz, gestos e até pombos podem ser sua melhor chance de comunicação em um mundo onde o silêncio é mortal.
E aí, qual dessas técnicas você acha que funcionaria melhor? Já pensou em montar um "kit de comunicação apocalíptico"? Compartilhe suas ideias nos comentários! 🚨
O Voo da Mosca é uma coletânea de dramas pós-apocalípticos de zumbis que narra cinco histórias distintas ambientadas no mesmo universo, mas em momentos diferentes.
Contos desta coletânea: Puberdade (inédito) - Olhos Mágicos - Passagem - Terraço - Paradigma (inédito)
Nessa obra, os 'corpos amarelos' — como são chamados os seres transformados — não são a maior ameaça. As histórias exploram o entendimento das relações humanas e sociais, laços familiares e afetivos, identitarismo, conflitos, sacrifícios diante de uma nova realidade, traumas e relações de poder.
Começando por Puberdade, o início da adolescência é reimaginado no instante zero do caos, trazendo incertezas e a descoberta de um mundo novo, onde crescer significa lutar contra monstros visíveis e aqueles que não são vistos, mas sentidos.
Olhos Mágicos também parte do momento zero e explora os mistérios do que enxergamos e do que escolhemos ignorar, testando as noções de confiança e paranoia.
Em Passagem, acompanhamos a jornada de dois amigos inseparáveis dez anos após o início da pandemia. A travessia entre vida e morte é uma linha tênue, onde cada decisão pode ser a última. Um chamado para a aventura traz novos conflitos, testes, um novo aliado e inimigos jamais vistos.
No conto Terraço, a subida de uma escadaria em um prédio pode mudar convicções, testando os limites físicos em um espaço fechado e os limites psicológicos do sobrevivente. Ali, uma simples cobertura de prédio se transforma em palco de conflitos internos e externos.
Por fim, Paradigma conclui a coletânea com os recorrentes questionamentos de um jovem sobre tudo o que se acreditava saber sobre o apocalipse e sobre si.
Em O Voo da Mosca, o leitor será desafiado a refletir sobre o comportamento humano em situações extremas e inesperadas. Cada conto é parte de um quebra-cabeça sombrio, onde os corpos amarelos podem ser o menor dos problemas. Prepare-se para uma leitura visceral, repleta de tensão psicológica e surpresas devastadoras.
Pesquisar no blog
Livros da série Corpos Amarelos
O Voo da Mosca (2025)
Olhos Mágicos (2024)
Passagem (2023)
Terraço (2023)
Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
"O Voo da Mosca" está disponível para e-book (Amazon Kindle) e também na versão impressa (Clube de Autores). Clique no botão abaixo correspondente à versão desejada.
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
Avaliação publicada no Skoob
Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
Avaliação publicada no Skoob
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - JULIANO LOUREIRO ©