Em um cenário de caos e desespero, como um apocalipse zumbi, a comunicação eficiente pode ser a diferença entre a vida e a morte. Enquanto a tecnologia moderna pode falhar, métodos antigos e confiáveis, como o Código Morse, podem se tornar essenciais para a sobrevivência.
Neste post,
exploraremos o que é o Código Morse, sua origem, como aprender e por que ele pode ser a ferramenta de comunicação ideal em um mundo pós-apocalíptico. Prepare-se e boa leitura!
O Código Morse é um sistema de comunicação que utiliza uma série de pontos (•) e traços (–) para representar letras, números e sinais de pontuação.
Desenvolvido na década de 1830 por Samuel Morse e Alfred Vail, ele foi originalmente criado para ser usado em telégrafos elétricos, permitindo a transmissão de mensagens a longas distâncias.
Cada caractere é representado por uma combinação única de pontos e traços. Por exemplo, a letra "S" é representada por três pontos (• • •), enquanto a letra "O" é representada por três traços (– – –). Juntos, esses símbolos formam palavras e frases que podem ser transmitidas de forma rápida e eficiente.
O Código Morse foi amplamente utilizado durante o século XIX e XX, especialmente em comunicações marítimas e militares. Ele foi crucial durante guerras, como a Segunda Guerra Mundial, onde permitia a transmissão de mensagens secretas e coordenadas táticas. Mesmo com o avanço da tecnologia, o Morse ainda é usado hoje em dia por radioamadores e em emergências, onde outros meios de comunicação podem não estar disponíveis.
Hoje em dia, o Código Morse é mais comumente utilizado por:
Aprender o Código Morse pode parecer desafiador no início, mas com prática e dedicação, qualquer pessoa pode dominá-lo. Aqui estão algumas dicas para começar:
Em um mundo dominado por zumbis, a infraestrutura de comunicação moderna, como celulares e internet, provavelmente estará inoperante. É aí que o Código Morse se torna uma ferramenta valiosa:
Imagine as seguintes situações:
O Código Morse pode parecer uma relíquia do passado, mas em um cenário de apocalipse zumbi, ele pode se tornar uma das ferramentas mais valiosas para a sobrevivência. Sua simplicidade, versatilidade e eficiência o tornam ideal para comunicação em situações extremas. Então, por que não começar a aprender hoje? Quem sabe, um dia, esses pontos e traços podem salvar sua vida.
Prepare-se. Aprenda. Sobreviva.
E lembre-se: em um mundo de zumbis, o silêncio é ouro, e o Morse é a chave.
• • • – – – • • • (SOS).
O Voo da Mosca é uma coletânea de dramas pós-apocalípticos de zumbis que narra cinco histórias distintas ambientadas no mesmo universo, mas em momentos diferentes.
Contos desta coletânea: Puberdade (inédito) - Olhos Mágicos - Passagem - Terraço - Paradigma (inédito)
Nessa obra, os 'corpos amarelos' — como são chamados os seres transformados — não são a maior ameaça. As histórias exploram o entendimento das relações humanas e sociais, laços familiares e afetivos, identitarismo, conflitos, sacrifícios diante de uma nova realidade, traumas e relações de poder.
Em O Voo da Mosca, o leitor será desafiado a refletir sobre o comportamento humano em situações extremas e inesperadas. Cada conto é parte de um quebra-cabeça sombrio, onde os corpos amarelos podem ser o menor dos problemas. Prepare-se para uma leitura visceral, repleta de tensão psicológica e surpresas devastadoras.
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Livros da série Corpos Amarelos
O Voo da Mosca (2025)
Olhos Mágicos (2024)
Passagem (2023)
Terraço (2023)
Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
"O Voo da Mosca" está disponível para e-book (Amazon Kindle) e também na versão impressa (Clube de Autores). Clique no botão abaixo correspondente à versão desejada.
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
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Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
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