Em um mundo devastado tomado pelos zumbis, não apenas o silêncio e a discrição são essenciais; é preciso se camuflar para não ser visto. Apesar dos seres errantes não possuírem inteligência cognitiva, ao menos não a maioria, se manter invisível é importante para não ser visto por outros seres humanos, que também buscam a sobrevivência.
Agora, saber usar roupas e disfarces corretos para não ser detectado pode significar a vida ou a morte. E é aqui que entra um dos maiores trunfos do sobrevivente: a camuflagem. Exploraremos como essa técnica pode ser essencial para manter você vivo em um apocalipse zumbi.
Vamos lá? Boa leitura!
Antes de mergulharmos nas técnicas de camuflagem, é importante entender como os zumbis percebem o mundo. Nos cenários mais comuns de apocalipse zumbi, esses monstros possuem sentidos aguçados, especialmente a visão e o olfato. Eles são atraídos por movimentos bruscos e sons altos, e o cheiro de carne humana fresca é como um sino de jantar para eles.
Antes de pensar na própria camuflagem, importante observar qual o ambiente você está inserido. A camuflagem só será eficiente se for pensada juntamente com o lugar onde se vive.
A primeira regra da camuflagem é escolher o ambiente certo. Se você está em uma área urbana, procure se misturar com os escombros e a sujeira. Nas florestas, use a vegetação ao seu favor. Em áreas desérticas, utilize as dunas e rochas. A ideia é parecer uma extensão natural do ambiente ao seu redor.
Além da camuflagem, utilizar barreiras naturais pode ser uma excelente estratégia. Subir em árvores, esconder-se em arbustos densos ou utilizar a topografia do terreno, como cavernas ou depressões, pode proporcionar esconderijos eficazes.
Muitos animais usam camuflagem como uma técnica de sobrevivência. Observar e aprender com a natureza pode fornecer insights valiosos. Por exemplo, o polvo é mestre na arte de se esconder, mudando de cor e textura para se misturar ao ambiente. Embora não possamos mudar nossa cor e textura, podemos usar roupas e maquiagem para obter um efeito similar.
O momento em pensar como ficar "invisível", diminuindo os riscos de virarem presas.
A roupa que você usa pode ser a diferença entre ser invisível ou ser um alvo. Roupas em tons neutros e que correspondam ao ambiente são essenciais. Evite cores brilhantes e estampas chamativas. Pense em roupas de caqui, verde-oliva, marrom e cinza. Além disso, tecidos que não fazem barulho ao se mover são fundamentais.
Isso não é apenas para os soldados. Usar tinta ou sujeira no rosto e nas mãos pode ajudar a quebrar o contorno da sua pele, tornando mais difícil para os zumbis identificarem você como uma refeição em potencial. Foco especial deve ser dado às áreas expostas do corpo.
Mesmo com a melhor camuflagem, movimentos rápidos e desajeitados podem revelar sua posição. Movimente-se lenta e deliberadamente. Observe seu ambiente antes de cada passo. O ideal é se mover durante a noite ou em horários em que os zumbis estão menos ativos, se esse comportamento for previsível.
Zumbis são frequentemente retratados como criaturas com um olfato apurado. Manter-se limpo pode ser um tiro pela culatra, pois o cheiro de produtos de higiene pessoal pode atrair zumbis. Em vez disso, considere camuflar seu cheiro com odores do ambiente. Rolos de sujeira, lama ou até mesmo sangue de zumbi podem ser opções viáveis para mascarar seu cheiro humano.
Em "Olhos Mágicos", o terceiro livro do universo pós-apocalíptico "Corpos Amarelos", somos transportados para o início da terrível Peste Dourada através dos olhares de Oliver e Rebeca, dois vizinhos que testemunham o caos desdobrar-se bem diante de seus olhos. Morando no mesmo andar, um de frente para o outro, cada um enfrenta a ameaça crescente de uma maneira única, compartilhando a angústia e o medo que se espalham tão rapidamente quanto a própria doença.
Por meio de uma narrativa que alterna entre os pontos de vista de Oliver e Rebeca, capítulo a capítulo, "Olhos Mágicos" nos oferece um vislumbre íntimo de suas vidas cotidianas, agora interrompidas pelo surgimento dos corpos amarelos. Utilizando-se dos olhos mágicos de suas portas, eles observam, impotentes, a transformação de seus vizinhos e o mundo exterior se desfazendo em caos.
Confinados, mas não derrotados, Oliver e Rebeca formam uma amizade forjada na adversidade. Juntos, enfrentam o dilema de permanecer em segurança nos limites de seus apartamentos ou arriscar tudo ao sair para enfrentar o desconhecido. "Olhos Mágicos" é uma história de sobrevivência, amizade e coragem diante de um mundo transformado, onde a esperança reside nos momentos de humanidade compartilhados atrás de portas fechadas.
Acompanhe Oliver e Rebeca em sua jornada emocionante, enquanto eles decidem se a vida além de suas portas vale o risco de enfrentar os corpos amarelos.
"Olhos Mágicos" está disponível em formato digital e você pode comprá-lo aqui, R$ 0,00 (para assinantes Kindle Unlimited) / R$ 7,90 (para comprar) (os valores podem alterar sem aviso). É uma publicação independente do autor Juliano Loureiro.
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Livros da série Corpos Amarelos
O Voo da Mosca (2025)
Olhos Mágicos (2024)
Passagem (2023)
Terraço (2023)
Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
"O Voo da Mosca" está disponível para e-book (Amazon Kindle) e também na versão impressa (Clube de Autores). Clique no botão abaixo correspondente à versão desejada.
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
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Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
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