"Dead Island", lançado em 2011 pela Techland, rapidamente se destacou no mundo dos videogames. Este título inovador não é apenas um jogo de ação e sobrevivência, mas uma experiência imersiva que transporta os jogadores para uma realidade assustadora e desafiadora. Ambientado em uma ilha tropical idílica, o jogo subverte as expectativas, transformando um paraíso de férias em um palco de horror e desespero devido a uma epidemia zumbi.
Neste artigo, exploraremos os elementos que fazem de "Dead Island" uma experiência única no gênero de jogos de sobrevivência. Se você é fã do game, ou pretende conhecê-lo, me acompanhe nas próximas linhas e saiba tudo sobre. Boa leitura!
O coração de "Dead Island" é a ilha fictícia de Banoi, situada no Oceano Pacífico. A história começa em um resort luxuoso, onde os hóspedes estão desfrutando de suas férias. No entanto, o cenário idílico rapidamente se transforma em um pesadelo quando uma praga misteriosa irrompe, transformando os habitantes e turistas em zumbis vorazes.
Os jogadores assumem o papel de um dos quatro sobreviventes - cada um com suas habilidades únicas e histórias de fundo. Estes personagens, variando de um rapper famoso a uma ex-agente de segurança, encontram-se unidos pelo destino e pela necessidade de sobreviver. À medida que avançam pelo jogo, eles desvendam a origem do surto e lutam não apenas contra os infectados, mas também contra as dificuldades de sobreviver em um ambiente cada vez mais hostil.
A narrativa de "Dead Island" se destaca pela forma como é contada. Ao invés de seguir um roteiro linear, o jogo permite que os jogadores explorem a ilha e descubram a história por meio de missões, encontrando outros sobreviventes, e interagindo com o ambiente. Este formato oferece uma experiência de jogo dinâmica e imersiva, onde cada escolha e ação dos jogadores influência o desenrolar da história.
Veja agora destalhes técnicos do jogo; como ele se comporta e o que esperar nas horas de jogatina.
A jogabilidade em "Dead Island" é uma mistura fascinante de ação, aventura e elementos de RPG. Os jogadores se veem em um constante estado de alerta, buscando recursos, armas e ferramentas para sobreviver. O jogo enfatiza o combate corpo a corpo, embora armas de fogo e outras armas também estejam disponíveis. Cada arma pode ser personalizada e aprimorada, permitindo aos jogadores adaptar seu estilo de combate à situação.
Além do combate, a exploração é um componente crucial da experiência em "Dead Island".
A ilha de Banoi é vasta e variada, com praias ensolaradas, densas selvas e áreas urbanas decadentes.
Cada área oferece desafios únicos e oportunidades para descobrir mais sobre o surto e como sobreviver. O elemento RPG do jogo é evidenciado no sistema de progressão dos personagens. Conforme os jogadores avançam, eles ganham experiência e podem
aprimorar habilidades específicas de seus personagens, tornando-os mais eficientes em combate,
sobrevivência
ou suporte.
Os gráficos de "Dead Island" desempenham um papel crucial na criação de uma atmosfera envolvente e realista. A ilha de Banoi é retratada com detalhes impressionantes, desde as praias de areia branca e águas cristalinas até os interiores sombrios e claustrofóbicos dos hotéis e instalações abandonadas. O contraste entre a beleza paradisíaca da ilha e os horrores do surto zumbi é chocante e aumenta efetivamente a tensão do jogo.
Além dos visuais, o design de som de "Dead Island" é uma peça-chave na criação de uma experiência imersiva. Os sons ambientais, como o ondular das ondas e o sussurro das folhas, são interrompidos abruptamente pelos gritos aterrorizantes dos infectados. A trilha sonora, por sua vez, é habilmente usada para intensificar momentos de tensão e alívio, contribuindo significativamente para a narrativa emocional do jogo.
"Dead Island" recebeu avaliações mistas na época de seu lançamento, com críticas elogiando a originalidade da ambientação e a combinação de gêneros, mas apontando falhas técnicas e na execução de algumas mecânicas de jogo. Apesar disso, o jogo ganhou uma base de fãs leal e deixou uma marca duradoura no gênero de jogos de sobrevivência.
Um dos aspectos mais notáveis de "Dead Island" é sua abordagem inovadora para o gênero de jogos de zumbi. Ao combinar elementos de RPG, ação e aventura em uma configuração única, o jogo desafiou as convenções e expandiu as possibilidades do que um jogo de zumbi pode ser. Isso influenciou muitos títulos subsequentes, que buscaram replicar ou construir sobre a fórmula estabelecida por "Dead Island".
"Dead Island" foi originalmente lançado para várias plataformas. As plataformas em que ele está disponível incluem:
Além destas plataformas, o jogo também foi adaptado para outras versões e sequências, mas estas são as plataformas principais para o "Dead Island" original. Vale a pena verificar se houve lançamentos ou remasterizações posteriores para plataformas mais recentes, como o PlayStation 4, Xbox One ou mesmo para consoles da geração atual, embora até o meu último treinamento não houvesse informações sobre isso.
"Dead Island" possui continuações e expansões que expandem o universo do jogo:
Além destas sequências e spin-offs, também existem DLCs e conteúdos adicionais para os jogos principais da série. Esses títulos expandem a história e o universo de "Dead Island", oferecendo aos fãs mais experiências no mesmo mundo infestado de zumbis.
"Dead Island" é mais do que apenas um jogo de sobrevivência em meio a um apocalipse zumbi. É uma experiência que combina ação, aventura, e elementos de RPG em uma narrativa rica e ambientação cativante. Enquanto o jogo tem suas imperfeições, como falhas técnicas e uma execução irregular em algumas áreas, sua abordagem única e ousada para contar histórias e jogabilidade deixou uma impressão indelével no mundo dos jogos.
Este jogo oferece uma jornada inesquecível, desafiadora e muitas vezes aterradora, por meio de um paraíso transformado em pesadelo. Para os fãs de jogos de zumbi e aventura, "Dead Island" permanece uma experiência imperdível que redefine os limites do gênero.
"Passagem" é o segundo livro da série "Corpos Amarelos" e narra a história de dois amigos inseparáveis, que vivem sozinhos desde o início do caos. Eles sempre moraram em enormes prédios abandonados na última área de segurança, localizado no antigo bairro Santo Antônio.
Com o aumento da incidência dos corpos amarelos na região, decidem partir para uma jornada sem destino, em busca de um lugar mais tranquilo. O que eles não esperam é que fora da cidade, os não-vivos seriam ainda mais mortais, obrigando-os a colocar em prática todo o instinto de sobrevivência.
O que seria apenas uma mudança de endereço, provou ser o maior desafio dos amigos, que já não tem mais garantida a sobrevivência. André e Edgard também enfrentam demônios internos e a dura realidade de um mundo despedaçado.
"Passagem" está disponível em formato digital e você pode comprá-lo aqui, R$ 0,00 (para assinantes Kindle Unlimited) / R$ 7,90 (para comprar) (os valores podem alterar sem aviso). É uma publicação independente do autor Juliano Loureiro.
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Livros da série Corpos Amarelos
O Voo da Mosca (2025)
Olhos Mágicos (2024)
Passagem (2023)
Terraço (2023)
Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
"O Voo da Mosca" está disponível para e-book (Amazon Kindle) e também na versão impressa (Clube de Autores). Clique no botão abaixo correspondente à versão desejada.
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
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Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
Avaliação publicada no Skoob
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