Os zumbis tornaram-se uma força a ser reconhecida na cultura popular mundial. De criaturas místicas enraizadas em antigas tradições até protagonistas de alguns dos maiores sucessos de bilheteria do cinema, os zumbis capturaram a imaginação de gerações. Mas de onde eles vêm? E por que essa obsessão com os mortos que andam entre os vivos?
Neste artigo, mergulharemos nas profundezas da história zumbi, desde suas origens até sua influência inegável na literatura, cinema e além. Prepare-se para uma jornada repleta de terror, suspense e, claro, muita carne de cérebro. Boa leitura!
Os zumbis têm raízes profundas nas tradições afro-caribenhas, especialmente no vodu haitiano. Lendas contam de pessoas mortas trazidas de volta à vida por magia, não como seres conscientes, mas como escravos dos feiticeiros. Diferentemente da visão popular moderna, esses zumbis não eram vorazes devoradores de carne, mas sim corpos reanimados que trabalhavam silenciosamente a serviço de seus mestres.
Por aqui, já escrevemos um artigo completo explicando qual a origem dos zumbis. Que tal conferir? Leia:
Zumbis: da espiritualidade Vodu à iconografia da cultura pop
O fascínio pelos zumbis alcançou a cultura ocidental principalmente através do cinema. "White Zombie" (1932), estrelado por Bela Lugosi, é frequentemente considerado o primeiro longa-metragem zumbi, retratando as criaturas em sua forma vodu. No entanto, o gênero se transformou com "A Noite dos Mortos-Vivos" (1968) de George A. Romero. Este filme reinventou zumbis como monstros canibais, lançando as bases para o gênero de horror que conhecemos hoje.
Leia: A Origem dos Zumbis no Cinema: Uma Jornada Macabra através das Telas
Nos livros, Richard Matheson com "Eu Sou a Lenda" (1954) ofereceu um vislumbre de um mundo pós-apocalíptico cheio de criaturas parecidas com zumbis, embora eles sejam mais próximos de vampiros. Embora esta não tenha sido a primeira obra, foi a primeira de enorme sucesso mundial, sendo bastante lido até hoje.
Ao longo dos anos, os zumbis foram reimaginados, reinterpretados e reinventados por uma série de autores talentosos e cineastas visionários. Eles não apenas alavancaram o gênero, mas também expandiram as fronteiras do que é possível ao contar histórias com essas criaturas.
Filmes:
Livros:
Jogos:
Entre as personalidades que marcaram o gênero, George A. Romero é indiscutivelmente o pai do filme zumbi moderno. Ele redefiniu a narrativa zumbi com sua visão sombria e comentários sociais. Max Brooks e Robert Kirkman são autores contemporâneos cujo trabalho revitalizou e expandiu o escopo do gênero zumbi para novos públicos e mídias.
Escrever sobre zumbis pode parecer um desafio em um mercado saturado, mas com criatividade e perspicácia, há sempre espaço para histórias frescas e envolventes. Aqui estão algumas dicas essenciais para se destacar:
Lembre-se: embora os zumbis sejam uma parte fundamental, a alma da sua história reside nos personagens humanos, suas escolhas e sua jornada em um mundo transformado.
O universo dos zumbis não é apenas uma criação moderna de Hollywood; ele é enriquecido por uma tapeçaria de mitos, fatos e peculiaridades. Aqui estão algumas curiosidades que você talvez não saiba:
Estas curiosidades demonstram que a fascinação pelo macabro e o desconhecido é uma característica intrínseca à humanidade, sendo os zumbis apenas uma manifestação moderna desse eterno fascínio.
Quando se trata do fim do mundo tal como o conhecemos, dominado por hordas de mortos-vivos, a preparação é a chave. Embora possamos esperar que um apocalipse zumbi permaneça firmemente no reino da ficção, nunca é demais estar preparado. Aqui estão algumas diretrizes essenciais sobre o que fazer e o que evitar:
Fazer:
Não Fazer:
Lembrando sempre que, enquanto o apocalipse zumbi é um tema popular em filmes e livros, ele permanece uma obra de ficção. Essas dicas, entretanto, podem ser úteis em qualquer situação de emergência ou sobrevivência.
Os zumbis percorreram um longo caminho desde suas origens no vodu até sua dominação na cultura pop moderna. Eles representam nossos medos mais profundos, mas também nossa resiliência e capacidade de sobrevivência. Seja por filmes, livros ou conversas casuais sobre estratégias de sobrevivência ao apocalipse, os zumbis estão aqui para ficar em nossa imaginação coletiva.
"O bafo quente das bocas podres, o rosnado invadindo meus tímpanos, os farelos da pele seca e amarelada tentando entrar nas minhas narinas".
Terraço está disponível em formato digital e você pode comprá-lo aqui, R$ 0,00 (para assinantes Kindle Unlimited) / R$ 7,90 (para comprar) (os valores podem alterar sem aviso). É uma publicação independente do autor Juliano Loureiro.
Acesse o site oficial do autor para conhecer sua bibliografia. Lá, você encontrará mais distopia, em Lucas: a Esperança do Último, tem também ficção e controle do tempo, com a obra Antônio e o Tempo. Mas você também pode relaxar com algumas reflexões em Frases minhas sobre um coração em festa.
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Livros da série Corpos Amarelos
O Voo da Mosca (2025)
Olhos Mágicos (2024)
Passagem (2023)
Terraço (2023)
Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
"O Voo da Mosca" está disponível para e-book (Amazon Kindle) e também na versão impressa (Clube de Autores). Clique no botão abaixo correspondente à versão desejada.
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
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Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
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