Quando falamos de zumbis, a primeira imagem que nos vem à mente é, sem dúvida, aquela das criaturas assustadoras dos filmes e séries, vagando lentamente e com uma fome insaciável de cérebros humanos. Mas o que a ciência diz sobre isso? Poderíamos, de fato, enfrentar um apocalipse zumbi no futuro? E o que poderia causar algo assim?
Pode parecer absurdo pensar em algo assim, mas a ficção científica nos permite explorar o imaginário de forma surpreendente. No texto de hoje, exploraremos essas questões e chegaremos a um veredito se é possível, ou não, existir zumbis no futuro.
O conceito de zumbi tem suas raízes nas tradições e mitologias africanas e caribenhas. No Vodu haitiano, por exemplo, acredita-se que um zumbi é um corpo reanimado, trazido de volta à vida por meios mágicos e controlado por outra pessoa. No entanto, a popularização dos zumbis como os conhecemos hoje, criaturas sedentas por carne humana e capazes de transmitir sua "infecção" através da mordida, deve-se na maioria à cultura pop e, em especial, aos filmes de George A. Romero.
Vários especialistas e entusiastas tentaram abordar o tema dos zumbis sob uma perspectiva científica. Aqui estão algumas teorias:
Embora o conceito de zumbis seja fascinante e renda ótimas histórias, a possibilidade de um apocalipse zumbi no sentido tradicional, com mortos voltando à vida, é considerada impossível. Os corpos requerem funções biológicas complexas para operar, e a morte resulta na cessação dessas funções e na decomposição.
Por mais frustrante que possa ser, acredito ser melhor termos um apocalipse zumbi somente na ficção.
Por mais que a ciência negue a possibilidade de um apocalipse zumbi, ainda temos desafios reais e tangíveis pela frente. Epidemias, resistência a antibióticos e até mesmo o avanço da biotecnologia (onde manipulações genéticas podem, teoricamente, levar a consequências não intencionais) são preocupações genuínas.
O foco, portanto, não deveria estar no medo dos zumbis, mas sim na preparação e educação para enfrentar e prevenir crises de saúde pública.
Enquanto os zumbis continuam a reinar na cultura pop e a capturar nossa imaginação, o mundo real apresenta seus próprios conjuntos de desafios e ameaças. A melhor maneira de se preparar para o futuro, seja ele qual for, é através da educação, da pesquisa e da cooperação global. Em vez de temer o fictício, devemos abraçar o conhecimento e a preparação para enfrentar as reais ameaças do amanhã.
“Cada andar é uma batalha árdua até chegar no terraço. Ferido e exausto, ele questiona suas escolhas e lamenta as perdas que enfrentou.”
Terraço está disponível em formato digital e você pode comprá-lo aqui, R$ 0,00 (para assinantes Kindle Unlimited) / R$ 7,90 (para comprar) (os valores podem alterar sem aviso prévio). É uma publicação independente do autor Juliano Loureiro.
Acesse o site oficial do autor para conhecer sua bibliografia. Lá, você encontrará mais distopia, em Lucas: a Esperança do Último, tem também ficção e controle do tempo, com a obra Antônio e o Tempo. Mas você também pode relaxar com algumas reflexões em Frases minhas sobre um coração em festa.
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Livros da série Corpos Amarelos
O Voo da Mosca (2025)
Olhos Mágicos (2024)
Passagem (2023)
Terraço (2023)
Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
"O Voo da Mosca" está disponível para e-book (Amazon Kindle) e também na versão impressa (Clube de Autores). Clique no botão abaixo correspondente à versão desejada.
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
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Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
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