Quando pensamos em sobreviver a um apocalipse zumbi, uma das primeiras questões que vem à mente é: onde se esconder? Saber escolher o refúgio certo pode ser a diferença entre viver ou virar o jantar de um zumbi.
Então, qual seria o refúgio ideal em um cenário apocalíptico cheio de mortos-vivos? Vamos analisar as opções mais seguras (e algumas nem tanto!) para sobreviver e garantir que você continue entre os vivos. Preparado para se proteger desses seres errantes? Então, me acompanhe e boa leitura!
Existem diversos tipos e configurações de refúgios possíveis. Abaixo, selecionamos os principais. Veja:
Estar acima do chão é uma das melhores estratégias contra zumbis. Eles tendem a ser péssimos escaladores, e a ideia de um espaço elevado limita drasticamente as possibilidades de invasão. Alguns exemplos de refúgios elevados:
Uma ilha parece a escolha perfeita, certo? Afinal, zumbis não nadam, e a distância da terra firme seria uma vantagem enorme. No entanto, aqui está o problema: você precisa de recursos. E recursos em uma ilha pequena podem acabar rapidamente.
Se você optar por uma ilha, ela precisa ter:
Uma ilha maior com uma pequena comunidade autossuficiente seria a escolha ideal nesse cenário.
Se filmes como "Madrugada dos Mortos" nos ensinaram alguma coisa, é que shoppings podem ser verdadeiras fortalezas. Aqui vai a lógica: muitos mantimentos, produtos variados e espaço para várias pessoas se abrigarem. No entanto, quanto mais recursos em um lugar, maior a chance de outras pessoas (ou hordas de zumbis) tentarem tomar o local.
O mesmo vale para supermercados. Eles são uma mina de ouro de alimentos e materiais, mas se tornariam alvo de qualquer grupo que passe por ali. Sem falar que os grandes espaços e muitas entradas e saídas são difíceis de controlar. Se optar por esse tipo de refúgio, fortifique bem as portas e, sempre que possível, deixe apenas uma entrada acessível.
Ah, os bunkers! Feitos para suportar guerras nucleares e outros desastres, eles são praticamente impenetráveis para zumbis. Mas será que são a escolha perfeita?
Vamos às vantagens e desvantagens:
Quando o apocalipse zumbi estourar, as cidades vão ser um verdadeiro caos. Multidões de pessoas, disputas por recursos e, claro, hordas de zumbis circulando. Em contraste, áreas rurais têm menos gente e, por consequência, menos zumbis.
Vantagens de um refúgio rural:
Mas nem tudo é perfeito. Um dos grandes desafios no campo é a distância dos recursos essenciais, como remédios e combustíveis. Além disso, dependendo da localização, pode ser difícil encontrar uma fonte de água confiável.
Uma base militar é outro refúgio que pode ser bastante eficiente. Essas instalações já foram feitas para resistir a invasões e possuem bastante espaço, além de possíveis estoques de armas e suprimentos.
Entretanto, elas têm uma desvantagem importante: chamam muita atenção e não são existem muitas opções. Qualquer sobrevivente (ou bando) pode imaginar que lá dentro ainda existe algo valioso, tornando o lugar um alvo constante de ataques humanos.
Se tivéssemos que listar as principais características de um refúgio ideal, seriam:
O refúgio perfeito depende de vários fatores, como sua localização, os recursos disponíveis e a presença de outros sobreviventes (ou zumbis) nas proximidades. Mas, no geral, um lugar elevado, isolado e com boas defesas é sempre uma boa pedida. Se você conseguir garantir água, comida e uma maneira de se defender, suas chances de sobreviver aumentam consideravelmente.
E você, já pensou em onde se esconderia em um apocalipse zumbi? Compartilhe nos comentários suas estratégias, ou se inspire com as situações enfrentadas pelos personagens da série Corpos Amarelos – eles certamente têm algumas dicas valiosas!
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Livros da série Corpos Amarelos
O Voo da Mosca (2025)
Olhos Mágicos (2024)
Passagem (2023)
Terraço (2023)
Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
"O Voo da Mosca" está disponível para e-book (Amazon Kindle) e também na versão impressa (Clube de Autores). Clique no botão abaixo correspondente à versão desejada.
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
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Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
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