Richard Matheson (1926-2013) foi um renomado autor norte-americano, celebrado por suas contribuições marcantes para a ficção científica, horror e fantasia. Sua habilidade em criar narrativas envolventes e emocionais o tornou um dos mestres do gênero, influenciando gerações de escritores e cineastas.
Matheson é conhecido por clássicos como "Eu Sou a Lenda", que redefiniu o conceito de vampiros, e "O Incrível Homem que Encolheu", explorando temas de isolamento e identidade. Além de sua carreira literária, sua obra estendeu-se ao cinema e televisão, adaptando muitos de seus contos em produções icônicas. A genialidade de Matheson continua a encantar e intrigar leitores ao redor do mundo.
Me acompanhe nas linhas abaixo e saiba tudo sobre a vida e obra do autor. Boa leitura!
Richard Burton Matheson nasceu em 20 de fevereiro de 1926, em Allendale, Nova Jersey, e se tornou um dos mais influentes autores do século XX no gênero de horror, ficção científica e fantasia. Ao longo de sua prolífica carreira, Matheson escreveu romances, contos e roteiros para cinema e televisão, criando histórias icônicas que encantaram e assustaram leitores e espectadores em todo o mundo.
Desde jovem, Matheson demonstrou interesse em literatura e cinema. Ele frequentou a Universidade de Columbia, onde estudou jornalismo e se formou em 1949. Sua paixão pela escrita o levou a trabalhar como redator de revistas e a escrever roteiros para programas de rádio e televisão. Durante esse período, ele começou a publicar suas primeiras histórias em revistas de ficção científica e terror.
Em 1950, Matheson lançou seu primeiro romance, "Someone is Bleeding", um romance noir que mostrava suas habilidades em misturar elementos de suspense com temas sobrenaturais. No entanto, foi com a publicação de "Eu Sou a Lenda" ("I Am Legend") em 1954 que Matheson alcançou o status de um mestre da ficção. A obra apresentava um cenário pós-apocalíptico no qual o protagonista, Robert Neville, parecia ser o último sobrevivente humano em um mundo devastado por uma praga de vampiros. O romance desafiou os estereótipos dos vampiros tradicionais e explorou temas de solidão, isolamento e a natureza humana.
"Eu Sou a Lenda" se tornou uma das obras mais influentes no gênero de horror e inspirou inúmeros escritores, cineastas e criadores de quadrinhos. A narrativa inovadora e aprofundada de Matheson, combinada com a atmosfera sombria, estabeleceram um padrão para histórias de apocalipse e de sobrevivência que perduram até os dias atuais.
A carreira de Matheson floresceu ainda mais com suas contribuições para o roteiro de "The Twilight Zone" ("Além da Imaginação"), uma série de televisão antológica criada por Rod Serling. Matheson escreveu alguns dos episódios mais memoráveis da série, incluindo "Nightmare at 20,000 Feet", estrelado por William Shatner, e "Steel", adaptado posteriormente para o filme "Gigantes de Aço" ("Real Steel"), estrelado por Hugh Jackman. Seus roteiros eram notáveis por sua inventividade, temática moral e reviravoltas surpreendentes.
Em 1956, Matheson lançou outro romance de destaque, "O Incrível Homem Que Encolheu" ("The Shrinking Man"), uma história de ficção científica sobre um homem que, após ser exposto a uma nuvem radioativa, começa a encolher. A obra foi adaptada para o cinema com o título "O Incrível Homem que Encolheu" (1957), sob a direção de Jack Arnold. O filme se tornou um clássico cult e ampliou ainda mais a audiência de Matheson.
A escrita de Matheson se estendia por diferentes gêneros, e ele continuou a escrever histórias inovadoras em diversas mídias. Suas obras de ficção científica também influenciaram outros grandes autores, como Stephen King, que reconhece Matheson como uma de suas principais inspirações.
Ao longo de sua carreira, Matheson recebeu vários prêmios e honrarias, incluindo o Bram Stoker Award, concedido pela Horror Writers Association, e o World Fantasy Award. Sua contribuição para o mundo da literatura e do entretenimento foi reconhecida e celebrada por seus pares e fãs.
Além de suas obras escritas, Matheson também continuou trabalhando como roteirista para cinema e televisão. Ele escreveu o roteiro para o clássico filme de terror "Amor, Sublime Amor" ("The Pit and the Pendulum", 1961), baseado em um conto de Edgar Allan Poe, bem como o roteiro do filme "Trilogia do Terror" ("Trilogy of Terror", 1975), que se tornou um filme cult conhecido por sua história de terror antológica, estrelada por Karen Black.
Richard Matheson faleceu em 23 de junho de 2013, aos 87 anos de idade, mas seu legado perdura. Sua habilidade única de mesclar o sobrenatural e o humano, seus personagens complexos e suas histórias envolventes continuam a inspirar novas gerações de escritores e criadores de histórias. Ele será sempre lembrado como um mestre do horror e da ficção científica, cujas obras continuam a impactar e entusiasmar leitores e cinéfilos em todo o mundo.
“Cada andar é uma batalha árdua até chegar no terraço. Ferido e exausto, ele questiona suas escolhas e lamenta as perdas que enfrentou.”
Terraço está disponível em formato digital e você pode comprá-lo aqui, R$ 0,00 (para assinantes Kindle Unlimited) / R$ 7,90 (para comprar) (os valores podem alterar sem aviso prévio). É uma publicação independente do autor Juliano Loureiro.
Acesse o site oficial do autor para conhecer sua bibliografia. Lá, você encontrará mais distopia, em Lucas: a Esperança do Último, tem também ficção e controle do tempo, com a obra Antônio e o Tempo. Mas você também pode relaxar com algumas reflexões em Frases minhas sobre um coração em festa.
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Livros da série Corpos Amarelos
O Voo da Mosca (2025)
Olhos Mágicos (2024)
Passagem (2023)
Terraço (2023)
Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
"O Voo da Mosca" está disponível para e-book (Amazon Kindle) e também na versão impressa (Clube de Autores). Clique no botão abaixo correspondente à versão desejada.
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
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Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
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