Quando pensamos em agricultura, é comum imaginarmos enormes plantações com maquinário pesado e uma produção em larga escala. Mas existe um modelo essencial que move grande parte do setor agrícola brasileiro e que tem um impacto social, econômico e ambiental profundo: a agricultura familiar.
Neste blogpost, vamos explorar o conceito, a importância dessa atividade no Brasil e como ela pode ser a chave para a sobrevivência em um cenário de apocalipse zumbi.
Curioso? Continue lendo!
A agricultura familiar é um modelo de produção em que a maioria do trabalho é realizada pelos próprios membros da família, utilizando técnicas adaptadas às necessidades e ao contexto local. É diferente da agricultura empresarial, que foca na produção em grande escala, com um forte uso de tecnologia e mão de obra contratada.
Na agricultura familiar, os pequenos e médios agricultores são protagonistas, e seus métodos tendem a ser mais sustentáveis e diversificados. A produção pode variar de alimentos básicos, como arroz, feijão e hortaliças, até produtos específicos para mercados locais.
No Brasil, a agricultura familiar tem um papel vital. Cerca de 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros vêm das mãos de pequenos produtores familiares. Esse modelo contribui para a segurança alimentar e econômica do país e está presente em todos os estados, desde o plantio de grãos no Sul até a produção de frutas na Amazônia.
O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) é um exemplo das políticas públicas que oferecem apoio a esses produtores, garantindo crédito, assistência técnica e acesso a mercados.
Outro ponto importante é a geração de empregos. A agricultura familiar emprega mais de 10 milhões de pessoas, reduzindo o êxodo rural e promovendo o desenvolvimento de comunidades locais. Além disso, práticas sustentáveis, como rotação de culturas e uso de adubos naturais, ajudam a preservar a fertilidade do solo, mantendo a terra útil por muito tempo.
Agora, vamos dar um salto no tempo para um mundo onde os zumbis estão à solta e as cidades se tornam locais perigosos e caóticos. A sobrevivência se torna o foco principal, e fugir para zonas rurais pode ser a única saída. Nesse cenário, a agricultura familiar se mostra uma habilidade inestimável.
Por quê? Aqui estão alguns motivos:
Embora imaginar zumbis vagando por aí seja uma questão de ficção, a agricultura familiar é real e mostra-se essencial em qualquer cenário que exija resiliência, produção sustentável e força comunitária. No Brasil, ela já é a base para alimentar milhões, preservar a terra e manter a economia rural ativa.
Em um possível mundo pós-apocalíptico, os valores e habilidades dessa prática seriam um trunfo para reconstruir a sociedade de forma equilibrada e sustentável. Portanto, não subestime o poder dos pequenos produtores – eles podem ser os heróis que todos precisaríamos!
Gostou do conteúdo? Compartilhe suas ideias e diga o que mais você gostaria de ver aqui no blog! Ah, e se precisar de dicas para sobreviver a zumbis – rurais ou urbanos – você sabe onde nos encontrar.
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Livros da série Corpos Amarelos
O Voo da Mosca (2025)
Olhos Mágicos (2024)
Passagem (2023)
Terraço (2023)
Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
"O Voo da Mosca" está disponível para e-book (Amazon Kindle) e também na versão impressa (Clube de Autores). Clique no botão abaixo correspondente à versão desejada.
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
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Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
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