Quando o apocalipse zumbi chega, o caos toma conta e os recursos mais simples se tornam essenciais para a sobrevivência. Entre esses recursos, o fogo se destaca como um dos mais importantes.
Não é apenas uma ferramenta, mas uma arma, uma fonte de conforto e uma solução para vários problemas que surgem em um mundo dominado por mortos-vivos.
Iniciamos hoje uma série sobre os elementos principais da natureza e como eles são importantes para você sobreviver a um apocalipse zumbi. Me acompanhe e boa leitura!
Uma das principais vantagens do fogo é sua capacidade de eliminar zumbis de maneira eficaz. Apesar de serem difíceis de matar pelas vias convencionais (afinal, a maioria das histórias coloca o cérebro como ponto fraco), o fogo é capaz de danificar seus corpos e retardar seus movimentos.
Imagine um grupo de zumbis se aproximando, e você lança um coquetel molotov. Em poucos segundos, eles estarão em chamas, com seus corpos se deteriorando mais rápido. Além disso, o fogo pode impedir que mais zumbis se aproximem, criando uma barreira temporária.
Em um mundo sem eletricidade e sem os luxos de antes, o fogo também é essencial para a higiene e proteção. Cozinhar alimentos se torna mais do que uma questão de gosto – é uma necessidade para evitar intoxicação alimentar, já que carnes cruas e alimentos mal conservados podem ser tão perigosos quanto os zumbis.
Além disso, queimar corpos ou até mesmo objetos contaminados pode prevenir a disseminação de doenças, que seriam mortais em um cenário de apocalipse sem hospitais ou médicos.
Se você estiver sendo perseguido por zumbis ou até mesmo por outros sobreviventes, criar uma fogueira ou atear fogo em algum material inflamável pode servir como uma distração.
Zumbis podem se desviar em direção à luz e ao calor, e humanos são obrigados a se desviar de incêndios intensos. Isso pode dar uma vantagem estratégica para fugir ou para reorganizar suas defesas.
Agora que já sabemos por que o fogo é uma arma poderosa, vamos falar sobre como usá-lo de forma eficiente:
Uma das armas improvisadas mais simples e eficazes em um apocalipse. Basta encher uma garrafa com um líquido inflamável (como álcool, gasolina ou até óleo), colocar um pano no gargalo, acender e jogar no alvo. Ao quebrar, o líquido inflamável se espalha e incendeia rapidamente, causando um estrago enorme em zumbis e outras ameaças.
Em situações de curta distância, carregar uma tocha improvisada pode ser uma boa escolha. Com uma tocha em mãos, você pode afastar zumbis ou atear fogo em materiais inflamáveis no ambiente. Para fazer uma, basta enrolar tecido em volta de um pedaço de madeira e molhá-lo com algo inflamável.
Se tiver tempo para se preparar, armadilhas que envolvem fogo podem ser extremamente úteis. Por exemplo, configurar linhas de combustível ou óleo que possam ser acesas à distância. Assim, quando os zumbis atravessarem, uma linha de fogo será ativada e queimará todos no caminho.
Sobreviver em um apocalipse requer habilidades, e saber como produzir fogo sem fósforos ou isqueiros é crucial. Aqui vão algumas técnicas para garantir que você tenha essa ferramenta vital sempre à disposição:
O fogo é mais do que apenas uma forma de cozinhar ou aquecer-se em um apocalipse zumbi. Ele se transforma em uma arma contra os mortos-vivos, uma ferramenta de sobrevivência e até mesmo um mecanismo psicológico de segurança.
Saber como obter e usar o fogo de forma eficaz pode fazer a diferença entre sobreviver ou ser dominado pelas hordas de zumbis. Então, lembre-se: em tempos sombrios, onde a sobrevivência é incerta, o fogo pode ser seu maior aliado.
Em "Olhos Mágicos", o terceiro livro do universo pós-apocalíptico "Corpos Amarelos", somos transportados para o início da terrível Peste Dourada através dos olhares de Oliver e Rebeca, dois vizinhos que testemunham o caos desdobrar-se bem diante de seus olhos. Morando no mesmo andar, um de frente para o outro, cada um enfrenta a ameaça crescente de uma maneira única, compartilhando a angústia e o medo que se espalham tão rapidamente quanto a própria doença.
Por meio de uma narrativa que alterna entre os pontos de vista de Oliver e Rebeca, capítulo a capítulo, "Olhos Mágicos" nos oferece um vislumbre íntimo de suas vidas cotidianas, agora interrompidas pelo surgimento dos corpos amarelos. Utilizando-se dos olhos mágicos de suas portas, eles observam, impotentes, a transformação de seus vizinhos e o mundo exterior se desfazendo em caos.
Confinados, mas não derrotados, Oliver e Rebeca formam uma amizade forjada na adversidade. Juntos, enfrentam o dilema de permanecer em segurança nos limites de seus apartamentos ou arriscar tudo ao sair para enfrentar o desconhecido. "Olhos Mágicos" é uma história de sobrevivência, amizade e coragem diante de um mundo transformado, onde a esperança reside nos momentos de humanidade compartilhados atrás de portas fechadas.
Acompanhe Oliver e Rebeca em sua jornada emocionante, enquanto eles decidem se a vida além de suas portas vale o risco de enfrentar os corpos amarelos.
"Olhos Mágicos" está disponível em formato digital e você pode comprá-lo aqui, R$ 0,00 (para assinantes Kindle Unlimited) / R$ 7,90 (para comprar) (os valores podem alterar sem aviso). É uma publicação independente do autor Juliano Loureiro.
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Livros da série Corpos Amarelos
O Voo da Mosca (2025)
Olhos Mágicos (2024)
Passagem (2023)
Terraço (2023)
Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
"O Voo da Mosca" está disponível para e-book (Amazon Kindle) e também na versão impressa (Clube de Autores). Clique no botão abaixo correspondente à versão desejada.
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
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Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
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