A franquia Mad Max é um dos grandes ícones do cinema pós-apocalíptico. Quando falamos de caos, deserto e sobrevivência extrema, é impossível não pensar nessa série de filmes que ajudou a moldar o gênero.
Tanto as versões clássicas quanto as mais recentes, estreladas por Tom Hardy, se tornaram referências para qualquer produção que imagine um futuro distópico onde os recursos naturais são escassos e a humanidade vive à beira do colapso.
Vamos explorar o legado dessa franquia insana, sua evolução e a forma como ela capturou a imaginação de milhões de pessoas ao redor do mundo. Boa leitura!
O universo de Mad Max se passa em um mundo devastado por uma série de eventos apocalípticos. A civilização como conhecemos entrou em colapso por causa da escassez de recursos, principalmente de combustível, e as cidades foram substituídas por desertos caóticos. Nesse cenário, a lei e a ordem são meras lembranças, e a violência se tornou a principal forma de sobrevivência.
A trama gira em torno de Max Rockatansky, um ex-policial atormentado pelas tragédias de seu passado. Ele vagueia por esse deserto distópico, sempre à procura de algum sentido ou redenção, mas acaba se envolvendo em disputas de vida ou morte contra gangues violentas que lutam por combustível, água e poder.
A primeira versão de Mad Max chegou às telas em 1979, dirigida por George Miller e estrelada por um jovem Mel Gibson. O filme tinha um orçamento extremamente baixo (cerca de 400 mil dólares), mas surpreendeu o mundo ao se tornar um sucesso estrondoso, arrecadando milhões e conquistando uma legião de fãs.
Além disso, ele trouxe um novo estilo de ação intensa e perseguições de carros, algo que se tornaria a marca registrada da franquia.
Os três primeiros filmes da série são:
O primeiro filme apresenta o personagem de Max, um policial de uma sociedade à beira do colapso. Após perder sua família nas mãos de uma gangue de motoqueiros, Max busca vingança, transformando-se em uma espécie de justiceiro errante. É um filme mais simples, que estabelece o tom sombrio da série.
Esse filme elevou a franquia a outro patamar. Ambientado completamente no deserto, aqui vemos Max em sua forma mais clássica: um solitário vagando por um mundo brutal, onde as tribos guerreiam por combustível. Com cenas de ação ainda mais intensas e uma estética pós-apocalíptica icônica, The Road Warrior consolidou Max como um anti-herói clássico.
O terceiro filme trouxe uma abordagem um pouco diferente, com uma trama mais complexa e a introdução de novos personagens e sociedades. Aqui, Max acaba preso na cidade de Bartertown, governada pela icônica Aunty Entity (interpretada por Tina Turner), e precisa lutar pela sua sobrevivência em uma arena chamada Thunderdome. Apesar de dividir opiniões, o filme trouxe uma visão mais profunda das novas sociedades que se formaram no pós-apocalipse.
Após décadas de espera, George Miller retornou ao universo de Mad Max com um novo elenco e uma visão ainda mais grandiosa. "Mad Max: Estrada da Fúria" foi lançado em 2015, com Tom Hardy assumindo o papel de Max Rockatansky, e Charlize Theron como Imperatriz Furiosa. Esse filme não só superou as expectativas, como também foi um dos maiores sucessos de crítica e bilheteria do ano, recebendo 10 indicações ao Oscar (vencendo 6).
Diferente dos filmes anteriores, Estrada da Fúria coloca Max em segundo plano, focando mais na jornada de Furiosa. Ela é uma comandante que se rebela contra Immortan Joe, o cruel líder de uma fortaleza que controla a água e subjugam seus seguidores.
O filme se destaca pelas suas cenas de ação absolutamente insanas, que são uma verdadeira montanha-russa de perseguições em alta velocidade no deserto. Fury Road foi celebrado tanto pela sua técnica quanto por seu enredo, que aborda temas como a opressão, a luta pela liberdade e o empoderamento feminino.
Algo que sempre foi marcante na franquia Mad Max é a sua estética visual. A imagem do deserto vasto e desolado, os carros modificados e os trajes feitos de restos de metal e couro se tornaram icônicos. Além disso, os vilões caricatos, sempre exageradamente violentos, ajudam a dar esse tom único à série.
Ao longo dos anos, Mad Max influenciou fortemente o gênero pós-apocalíptico, servindo de inspiração para outras produções de filmes, séries, videogames e até quadrinhos. A ideia de um mundo onde a humanidade retorna ao estado mais primitivo em meio a cenários desoladores é algo que Mad Max fez de forma inovadora e continua a fazer com sucesso.
Com o lançamento de "Furiosa" em maio de 2024, o universo de Mad Max ganhou uma nova dimensão. O filme, dirigido novamente por George Miller, funciona como um spin-off e uma prequela de Mad Max: Fury Road, focando na história da Imperatriz Furiosa, interpretada agora por Anya Taylor-Joy.
Ao explorar o passado dessa personagem icônica, Furiosa se aprofunda ainda mais nas sociedades caóticas do mundo pós-apocalíptico criado por Miller.
Mad Max é mais do que uma franquia de filmes de ação. É uma visão sombria e estilizada de um futuro possível, onde a luta pela sobrevivência leva as pessoas a extremos.
Desde suas raízes na década de 1970 até o blockbuster premiado de 2015, a se tornou uma referência para qualquer discussão sobre a decadência da civilização.
Se você curte mundos pós-apocalípticos e quer ver a essência da luta pela sobrevivência em sua forma mais crua, Mad Max é uma franquia obrigatória. Então, prepare seu cinto de segurança, porque essa é uma viagem cheia de adrenalina e poeira!
Em "Olhos Mágicos", o terceiro livro do universo pós-apocalíptico "Corpos Amarelos", somos transportados para o início da terrível Peste Dourada através dos olhares de Oliver e Rebeca, dois vizinhos que testemunham o caos desdobrar-se bem diante de seus olhos. Morando no mesmo andar, um de frente para o outro, cada um enfrenta a ameaça crescente de uma maneira única, compartilhando a angústia e o medo que se espalham tão rapidamente quanto a própria doença.
Por meio de uma narrativa que alterna entre os pontos de vista de Oliver e Rebeca, capítulo a capítulo, "Olhos Mágicos" nos oferece um vislumbre íntimo de suas vidas cotidianas, agora interrompidas pelo surgimento dos corpos amarelos. Utilizando-se dos olhos mágicos de suas portas, eles observam, impotentes, a transformação de seus vizinhos e o mundo exterior se desfazendo em caos.
Confinados, mas não derrotados, Oliver e Rebeca formam uma amizade forjada na adversidade. Juntos, enfrentam o dilema de permanecer em segurança nos limites de seus apartamentos ou arriscar tudo ao sair para enfrentar o desconhecido. "Olhos Mágicos" é uma história de sobrevivência, amizade e coragem diante de um mundo transformado, onde a esperança reside nos momentos de humanidade compartilhados atrás de portas fechadas.
Acompanhe Oliver e Rebeca em sua jornada emocionante, enquanto eles decidem se a vida além de suas portas vale o risco de enfrentar os corpos amarelos.
"Olhos Mágicos" está disponível em formato digital e você pode comprá-lo aqui, R$ 0,00 (para assinantes Kindle Unlimited) / R$ 7,90 (para comprar) (os valores podem alterar sem aviso). É uma publicação independente do autor Juliano Loureiro.
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Livros da série Corpos Amarelos
O Voo da Mosca (2025)
Olhos Mágicos (2024)
Passagem (2023)
Terraço (2023)
Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
"O Voo da Mosca" está disponível para e-book (Amazon Kindle) e também na versão impressa (Clube de Autores). Clique no botão abaixo correspondente à versão desejada.
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
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Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
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