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Franquia "Mad Max": uma jornada pelo caos do pós-apocalipse

Juliano Loureiro • 19 de setembro de 2024

A franquia Mad Max é um dos grandes ícones do cinema pós-apocalíptico. Quando falamos de caos, deserto e sobrevivência extrema, é impossível não pensar nessa série de filmes que ajudou a moldar o gênero.


Tanto as versões clássicas quanto as mais recentes, estreladas por Tom Hardy, se tornaram referências para qualquer produção que imagine um futuro distópico onde os recursos naturais são escassos e a humanidade vive à beira do colapso.


Vamos explorar o legado dessa franquia insana, sua evolução e a forma como ela capturou a imaginação de milhões de pessoas ao redor do mundo. Boa leitura!

A premissa de Mad Max

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O universo de Mad Max se passa em um mundo devastado por uma série de eventos apocalípticos. A civilização como conhecemos entrou em colapso por causa da escassez de recursos, principalmente de combustível, e as cidades foram substituídas por desertos caóticos. Nesse cenário, a lei e a ordem são meras lembranças, e a violência se tornou a principal forma de sobrevivência.


A trama gira em torno de Max Rockatansky, um ex-policial atormentado pelas tragédias de seu passado. Ele vagueia por esse deserto distópico, sempre à procura de algum sentido ou redenção, mas acaba se envolvendo em disputas de vida ou morte contra gangues violentas que lutam por combustível, água e poder.

A Trilogia Original de Mad Max

A primeira versão de Mad Max chegou às telas em 1979, dirigida por George Miller e estrelada por um jovem Mel Gibson. O filme tinha um orçamento extremamente baixo (cerca de 400 mil dólares), mas surpreendeu o mundo ao se tornar um sucesso estrondoso, arrecadando milhões e conquistando uma legião de fãs.


Além disso, ele trouxe um novo estilo de ação intensa e perseguições de carros, algo que se tornaria a marca registrada da franquia.


Os três primeiros filmes da série são:

Mad Max (1979)

O primeiro filme apresenta o personagem de Max, um policial de uma sociedade à beira do colapso. Após perder sua família nas mãos de uma gangue de motoqueiros, Max busca vingança, transformando-se em uma espécie de justiceiro errante. É um filme mais simples, que estabelece o tom sombrio da série.

Mad Max: A Caçada Continua (1981)

Esse filme elevou a franquia a outro patamar. Ambientado completamente no deserto, aqui vemos Max em sua forma mais clássica: um solitário vagando por um mundo brutal, onde as tribos guerreiam por combustível. Com cenas de ação ainda mais intensas e uma estética pós-apocalíptica icônica, The Road Warrior consolidou Max como um anti-herói clássico.

Mad Max: Além da Cúpula do Trovão (1985)

O terceiro filme trouxe uma abordagem um pouco diferente, com uma trama mais complexa e a introdução de novos personagens e sociedades. Aqui, Max acaba preso na cidade de Bartertown, governada pela icônica Aunty Entity (interpretada por Tina Turner), e precisa lutar pela sua sobrevivência em uma arena chamada Thunderdome. Apesar de dividir opiniões, o filme trouxe uma visão mais profunda das novas sociedades que se formaram no pós-apocalipse.

O Renascimento com Mad Max: Estrada da Fúria (2015)

Após décadas de espera, George Miller retornou ao universo de Mad Max com um novo elenco e uma visão ainda mais grandiosa. "Mad Max: Estrada da Fúria" foi lançado em 2015, com Tom Hardy assumindo o papel de Max Rockatansky, e Charlize Theron como Imperatriz Furiosa. Esse filme não só superou as expectativas, como também foi um dos maiores sucessos de crítica e bilheteria do ano, recebendo 10 indicações ao Oscar (vencendo 6).


Diferente dos filmes anteriores, Estrada da Fúria coloca Max em segundo plano, focando mais na jornada de Furiosa. Ela é uma comandante que se rebela contra Immortan Joe, o cruel líder de uma fortaleza que controla a água e subjugam seus seguidores.


O filme se destaca pelas suas cenas de ação absolutamente insanas, que são uma verdadeira montanha-russa de perseguições em alta velocidade no deserto. Fury Road foi celebrado tanto pela sua técnica quanto por seu enredo, que aborda temas como a opressão, a luta pela liberdade e o empoderamento feminino.

A estética e a influência cultural

Algo que sempre foi marcante na franquia Mad Max é a sua estética visual. A imagem do deserto vasto e desolado, os carros modificados e os trajes feitos de restos de metal e couro se tornaram icônicos. Além disso, os vilões caricatos, sempre exageradamente violentos, ajudam a dar esse tom único à série.


Ao longo dos anos, Mad Max influenciou fortemente o gênero pós-apocalíptico, servindo de inspiração para outras produções de filmes, séries, videogames e até quadrinhos. A ideia de um mundo onde a humanidade retorna ao estado mais primitivo em meio a cenários desoladores é algo que Mad Max fez de forma inovadora e continua a fazer com sucesso.

O Futuro de Mad Max: A Chegada de "Furiosa" (2024)

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Com o lançamento de "Furiosa" em maio de 2024, o universo de Mad Max ganhou uma nova dimensão. O filme, dirigido novamente por George Miller, funciona como um spin-off e uma prequela de Mad Max: Fury Road, focando na história da Imperatriz Furiosa, interpretada agora por Anya Taylor-Joy.


Ao explorar o passado dessa personagem icônica, Furiosa se aprofunda ainda mais nas sociedades caóticas do mundo pós-apocalíptico criado por Miller.

Conclusão

Mad Max é mais do que uma franquia de filmes de ação. É uma visão sombria e estilizada de um futuro possível, onde a luta pela sobrevivência leva as pessoas a extremos.


Desde suas raízes na década de 1970 até o blockbuster premiado de 2015, a se tornou uma referência para qualquer discussão sobre a decadência da civilização.


Se você curte mundos pós-apocalípticos e quer ver a essência da luta pela sobrevivência em sua forma mais crua, Mad Max é uma franquia obrigatória. Então, prepare seu cinto de segurança, porque essa é uma viagem cheia de adrenalina e poeira!

Leia "Olhos Mágicos", livro do universo Corpos Amarelos"

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Em "Olhos Mágicos", o terceiro livro do universo pós-apocalíptico "Corpos Amarelos", somos transportados para o início da terrível Peste Dourada através dos olhares de Oliver e Rebeca, dois vizinhos que testemunham o caos desdobrar-se bem diante de seus olhos. Morando no mesmo andar, um de frente para o outro, cada um enfrenta a ameaça crescente de uma maneira única, compartilhando a angústia e o medo que se espalham tão rapidamente quanto a própria doença.


Por meio de uma narrativa que alterna entre os pontos de vista de Oliver e Rebeca, capítulo a capítulo, "Olhos Mágicos" nos oferece um vislumbre íntimo de suas vidas cotidianas, agora interrompidas pelo surgimento dos corpos amarelos. Utilizando-se dos olhos mágicos de suas portas, eles observam, impotentes, a transformação de seus vizinhos e o mundo exterior se desfazendo em caos.


Confinados, mas não derrotados, Oliver e Rebeca formam uma amizade forjada na adversidade. Juntos, enfrentam o dilema de permanecer em segurança nos limites de seus apartamentos ou arriscar tudo ao sair para enfrentar o desconhecido. "Olhos Mágicos" é uma história de sobrevivência, amizade e coragem diante de um mundo transformado, onde a esperança reside nos momentos de humanidade compartilhados atrás de portas fechadas.


Acompanhe Oliver e Rebeca em sua jornada emocionante, enquanto eles decidem se a vida além de suas portas vale o risco de enfrentar os corpos amarelos.


"Olhos Mágicos" está disponível em formato digital e você pode comprá-lo aqui, R$ 0,00 (para assinantes Kindle Unlimited) / R$ 7,90 (para comprar) (os valores podem alterar sem aviso). É uma publicação independente do autor Juliano Loureiro.

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