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"2012": o filme de apocalipse cinematográfico de Roland Emmerich

Juliano Loureiro • 26 de setembro de 2024

Em 2009, o diretor Roland Emmerich lançou um dos filmes de desastre mais impactantes de todos os tempos: 2012. A produção, que mistura ação e ficção científica, se aproveitou da popular teoria de que o mundo acabaria em 21 de dezembro de 2012, uma interpretação errônea do calendário maia, para criar uma verdadeira montanha-russa visual e emocional.


Embora alguns críticos tenham apontado seus exageros, o filme foi um marco em termos de efeitos visuais e trouxe uma nova abordagem para histórias apocalípticas. Vamos explorar a trama, o impacto que teve na época, além de algumas curiosidades e lições que podemos tirar dessa aventura de destruição global. Boa leitura!

Sinopse de "2012"; o fim do mundo chegou

2012 gira em torno de uma série de catástrofes naturais desencadeadas pelo alinhamento dos planetas e erupções solares, que aquecem o núcleo da Terra e causam um colapso geológico global. Acompanhamos Jackson Curtis (interpretado por John Cusack), um escritor e pai de família que, após descobrir a iminência do fim do mundo, tenta salvar sua família e sobreviver ao caos.


Ao longo do filme, vemos terremotos devastadores, tsunamis gigantes e até mesmo a destruição de grandes marcos históricos, como o Cristo Redentor, o Vaticano e a Casa Branca. Tudo isso ocorre enquanto os governos de todo o mundo se preparam para um plano secreto de evacuação da humanidade, construindo "arcas" gigantes para abrigar os sobreviventes selecionados.

Como o filme "2012" se desenrola

O filme começa apresentando a vida comum de Jackson Curtis, um pai divorciado e escritor fracassado, tentando manter uma relação saudável com seus filhos. Logo, eventos estranhos começam a acontecer ao redor do mundo, como mudanças climáticas drásticas e terremotos violentos. Jackson descobre que o governo está ciente do que está por vir, mas não compartilhou a informação com o público para evitar pânico.


A partir daí, a trama se transforma em uma corrida frenética pela sobrevivência. A família de Jackson passa por diversos desafios enquanto tenta alcançar as "arcas" secretas construídas pelos governos mundiais. Ao mesmo tempo, vemos diferentes subtramas, como a luta do presidente dos EUA (Danny Glover), cientistas e outros personagens lidando com o colapso da civilização.


O desenrolar do filme é acelerado e, na maioria, focado na ação. Cada nova sequência de desastre natural é mais impressionante que a anterior, com grandes cenas de destruição sendo o ponto forte do filme. É uma jornada cheia de adrenalina, com momentos emocionantes e imprevisíveis.

Curiosidades sobre "2012"

Descubra algumas curiosidades interessantes sobre o filme.

Tecnologia e efeitos visuais de ponta

Os efeitos especiais de 2012 foram inovadores para a época. A destruição em massa de cidades inteiras, tsunamis gigantescos e erupções vulcânicas foram criadas com uma tecnologia de última geração, o que deu ao filme um impacto visual incrível. As cenas de Los Angeles sendo destruída ou a do tsunami engolindo o Himalaia são impressionantes até hoje.

Orçamento astronômico

O filme custou cerca de 200 milhões de dólares, uma quantia colossal na época. No entanto, o investimento valeu a pena, já que 2012 arrecadou mais de 790 milhões de dólares globalmente, tornando-se um grande sucesso de bilheteria.

Teorias do fim do mundo

O filme surfou na onda de teorias conspiratórias sobre o calendário maia e o fim do mundo em 2012, algo que era amplamente discutido na época. Embora a profecia tenha sido desmentida por especialistas, o filme capitalizou o medo popular em torno dessa data.

Cenário global

Ao contrário de muitos filmes de desastre, 2012 tem uma abordagem global, com eventos catastróficos acontecendo em várias partes do mundo. Isso deu uma dimensão maior ao apocalipse, e o público teve a sensação de que o fim era realmente para todos.

Impacto e repercussão na época do lançamento

capa-2012

Quando 2012 foi lançado, ele rapidamente se tornou um tema quente de discussão. Com um marketing massivo que usava o medo popular do "fim do mundo", o filme gerou muita curiosidade, tanto entre os fãs de ficção científica quanto o público. Mesmo quem não acreditava nas teorias conspiratórias ficou interessado em ver o que Emmerich, conhecido por seus filmes de destruição como Independence Day e O Dia Depois de Amanhã, iria entregar desta vez.


O filme também provocou discussões sobre o quanto o entretenimento deve ou não alimentar medos populares. Por outro lado, muitos elogiaram 2012 por ser um espetáculo visual, mesmo que o enredo em si não fosse exatamente inovador.

Pontos positivos do filme

  1. Efeitos visuais de alto nível: o maior trunfo de 2012 são, sem dúvida, os efeitos visuais. Emmerich realmente conseguiu entregar um apocalipse cinematográfico que impressionou a audiência. Cenas de destruição em larga escala são coreografadas com precisão e ainda conseguem deixar os espectadores à beira da cadeira.
  2. Ritmo intenso: o filme não dá tempo para respirar. Com uma sequência de ação após a outra, ele mantém o espectador imerso em uma jornada de pura adrenalina.
  3. Abordagem global: ao mostrar o apocalipse acontecendo em várias partes do mundo, 2012 consegue criar uma atmosfera de catástrofe universal, o que o diferencia de outros filmes de desastre centrados apenas nos EUA.

Lições de "2012"

O filme nos lembra de como as estruturas que consideramos permanentes e invencíveis – como cidades, governos e até culturas – podem ser destruídas em um piscar de olhos. É uma reflexão sobre a vulnerabilidade da nossa sociedade frente à natureza.


2012 também destaca a necessidade de colaboração entre nações em tempos de crise. A construção das "arcas" como um projeto conjunto entre várias potências mundiais ilustra como a união global pode ser essencial para a sobrevivência da humanidade.


Apesar da destruição iminente, o filme celebra a resiliência, a capacidade do ser humano de lutar pela sobrevivência. Os personagens, mesmo em situações desesperadoras, mostram coragem e determinação, algo que é inspirador.

Conclusão

2012 é um espetáculo visual que explora nossos maiores medos sobre o fim do mundo. Embora o roteiro tenha suas falhas, o impacto emocional e visual que ele proporciona é inegável. Na época de seu lançamento, ele aproveitou uma onda de interesse sobre o apocalipse e entregou uma experiência que fez o público refletir sobre a fragilidade da civilização.


Se você gosta de filmes de catástrofe e ficção científica, 2012 é um clássico que merece ser revisitado. Afinal, quem não quer ver o mundo acabar com uma explosão de efeitos especiais?

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