Em 2009, o diretor Roland Emmerich lançou um dos filmes de desastre mais impactantes de todos os tempos: 2012. A produção, que mistura ação e ficção científica, se aproveitou da popular teoria de que o mundo acabaria em 21 de dezembro de 2012, uma interpretação errônea do calendário maia, para criar uma verdadeira montanha-russa visual e emocional.
Embora alguns críticos tenham apontado seus exageros, o filme foi um marco em termos de efeitos visuais e trouxe uma nova abordagem para histórias apocalípticas. Vamos explorar a trama, o impacto que teve na época, além de algumas curiosidades e lições que podemos tirar dessa aventura de destruição global. Boa leitura!
2012 gira em torno de uma série de catástrofes naturais desencadeadas pelo alinhamento dos planetas e erupções solares, que aquecem o núcleo da Terra e causam um colapso geológico global. Acompanhamos Jackson Curtis (interpretado por John Cusack), um escritor e pai de família que, após descobrir a iminência do fim do mundo, tenta salvar sua família e sobreviver ao caos.
Ao longo do filme, vemos terremotos devastadores, tsunamis gigantes e até mesmo a destruição de grandes marcos históricos, como o Cristo Redentor, o Vaticano e a Casa Branca. Tudo isso ocorre enquanto os governos de todo o mundo se preparam para um plano secreto de evacuação da humanidade, construindo "arcas" gigantes para abrigar os sobreviventes selecionados.
O filme começa apresentando a vida comum de Jackson Curtis, um pai divorciado e escritor fracassado, tentando manter uma relação saudável com seus filhos. Logo, eventos estranhos começam a acontecer ao redor do mundo, como mudanças climáticas drásticas e terremotos violentos. Jackson descobre que o governo está ciente do que está por vir, mas não compartilhou a informação com o público para evitar pânico.
A partir daí, a trama se transforma em uma corrida frenética pela sobrevivência. A família de Jackson passa por diversos desafios enquanto tenta alcançar as "arcas" secretas construídas pelos governos mundiais. Ao mesmo tempo, vemos diferentes subtramas, como a luta do presidente dos EUA (Danny Glover), cientistas e outros personagens lidando com o colapso da civilização.
O desenrolar do filme é acelerado e, na maioria, focado na ação. Cada nova sequência de desastre natural é mais impressionante que a anterior, com grandes cenas de destruição sendo o ponto forte do filme. É uma jornada cheia de adrenalina, com momentos emocionantes e imprevisíveis.
Descubra algumas curiosidades interessantes sobre o filme.
Os efeitos especiais de 2012 foram inovadores para a época. A destruição em massa de cidades inteiras, tsunamis gigantescos e erupções vulcânicas foram criadas com uma tecnologia de última geração, o que deu ao filme um impacto visual incrível. As cenas de Los Angeles sendo destruída ou a do tsunami engolindo o Himalaia são impressionantes até hoje.
O filme custou cerca de 200 milhões de dólares, uma quantia colossal na época. No entanto, o investimento valeu a pena, já que 2012 arrecadou mais de 790 milhões de dólares globalmente, tornando-se um grande sucesso de bilheteria.
O filme surfou na onda de teorias conspiratórias sobre o calendário maia e o fim do mundo em 2012, algo que era amplamente discutido na época. Embora a profecia tenha sido desmentida por especialistas, o filme capitalizou o medo popular em torno dessa data.
Ao contrário de muitos filmes de desastre, 2012 tem uma abordagem global, com eventos catastróficos acontecendo em várias partes do mundo. Isso deu uma dimensão maior ao apocalipse, e o público teve a sensação de que o fim era realmente para todos.
Quando 2012 foi lançado, ele rapidamente se tornou um tema quente de discussão. Com um marketing massivo que usava o medo popular do "fim do mundo", o filme gerou muita curiosidade, tanto entre os fãs de ficção científica quanto o público. Mesmo quem não acreditava nas teorias conspiratórias ficou interessado em ver o que Emmerich, conhecido por seus filmes de destruição como Independence Day e O Dia Depois de Amanhã, iria entregar desta vez.
O filme também provocou discussões sobre o quanto o entretenimento deve ou não alimentar medos populares. Por outro lado, muitos elogiaram 2012 por ser um espetáculo visual, mesmo que o enredo em si não fosse exatamente inovador.
O filme nos lembra de como as estruturas que consideramos permanentes e invencíveis – como cidades, governos e até culturas – podem ser destruídas em um piscar de olhos. É uma reflexão sobre a vulnerabilidade da nossa sociedade frente à natureza.
2012 também destaca a necessidade de colaboração entre nações em tempos de crise. A construção das "arcas" como um projeto conjunto entre várias potências mundiais ilustra como a união global pode ser essencial para a sobrevivência da humanidade.
Apesar da destruição iminente, o filme celebra a resiliência, a capacidade do ser humano de lutar pela sobrevivência. Os personagens, mesmo em situações desesperadoras, mostram coragem e determinação, algo que é inspirador.
2012 é um espetáculo visual que explora nossos maiores medos sobre o fim do mundo. Embora o roteiro tenha suas falhas, o impacto emocional e visual que ele proporciona é inegável. Na época de seu lançamento, ele aproveitou uma onda de interesse sobre o apocalipse e entregou uma experiência que fez o público refletir sobre a fragilidade da civilização.
Se você gosta de filmes de catástrofe e ficção científica, 2012 é um clássico que merece ser revisitado. Afinal, quem não quer ver o mundo acabar com uma explosão de efeitos especiais?
Em "Olhos Mágicos", o terceiro livro do universo pós-apocalíptico "Corpos Amarelos", somos transportados para o início da terrível Peste Dourada através dos olhares de Oliver e Rebeca, dois vizinhos que testemunham o caos desdobrar-se bem diante de seus olhos. Morando no mesmo andar, um de frente para o outro, cada um enfrenta a ameaça crescente de uma maneira única, compartilhando a angústia e o medo que se espalham tão rapidamente quanto a própria doença.
Por meio de uma narrativa que alterna entre os pontos de vista de Oliver e Rebeca, capítulo a capítulo, "Olhos Mágicos" nos oferece um vislumbre íntimo de suas vidas cotidianas, agora interrompidas pelo surgimento dos corpos amarelos. Utilizando-se dos olhos mágicos de suas portas, eles observam, impotentes, a transformação de seus vizinhos e o mundo exterior se desfazendo em caos.
Confinados, mas não derrotados, Oliver e Rebeca formam uma amizade forjada na adversidade. Juntos, enfrentam o dilema de permanecer em segurança nos limites de seus apartamentos ou arriscar tudo ao sair para enfrentar o desconhecido. "Olhos Mágicos" é uma história de sobrevivência, amizade e coragem diante de um mundo transformado, onde a esperança reside nos momentos de humanidade compartilhados atrás de portas fechadas.
Acompanhe Oliver e Rebeca em sua jornada emocionante, enquanto eles decidem se a vida além de suas portas vale o risco de enfrentar os corpos amarelos.
"Olhos Mágicos" está disponível em formato digital e você pode comprá-lo aqui, R$ 0,00 (para assinantes Kindle Unlimited) / R$ 7,90 (para comprar) (os valores podem alterar sem aviso). É uma publicação independente do autor Juliano Loureiro.
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Livros da série Corpos Amarelos
O Voo da Mosca (2025)
Olhos Mágicos (2024)
Passagem (2023)
Terraço (2023)
Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
"O Voo da Mosca" está disponível para e-book (Amazon Kindle) e também na versão impressa (Clube de Autores). Clique no botão abaixo correspondente à versão desejada.
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
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Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
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