Em um mundo onde a indústria dos videogames se tornou tão prolífica quanto a do cinema ou da televisão, alguns nomes se destacam por seu talento e visão única. Entre esses nomes está Neil Druckmann, a força criativa por trás de algumas das mais aclamadas narrativas de videogame da última década, como "The Last of Us" e "Uncharted 4: A Thief's End".
No texto de hoje, conheça detalhes sobre esse grande nome da indústria do entretenimento. Boa leitura!
Nascido em 5 de dezembro de 1978, em Israel, Neil Druckmann mudou-se para os Estados Unidos durante sua adolescência. Foi nos EUA que ele desenvolveu uma paixão por videogames, o que o levou a estudar na Universidade da Flórida Central, onde se formou em Ciência da Computação. Mais tarde, ele obteve um mestrado no prestigiado Entertainment Technology Center da Carnegie Mellon University.
Sua carreira na Naughty Dog, uma das principais desenvolvedoras de videogames do mundo, começou em 2004 como estagiário. Rapidamente, sua paixão e talento para contar histórias se destacaram, levando-o a trabalhar em títulos populares da série "Uncharted", inicialmente como estagiário e, posteriormente, como designer e escritor.
A real ascensão de Druckmann ao estrelato veio com "The Last of Us". Sob sua direção e coescrita com Bruce Straley, o jogo foi lançado em 2013 e logo conquistou críticos e jogadores, sendo elogiado por sua narrativa envolvente, personagens bem desenvolvidos e mundo pós-apocalíptico crível. A história de Joel e Ellie se tornou um marco na narrativa dos videogames, com muitos considerando "The Last of Us" uma das melhores histórias já contadas nesse meio.
Após o sucesso de "The Last of Us", Druckmann também desempenhou um papel crucial na concepção de "Uncharted 4: A Thief's End", mais uma vez elevando a barra para narrativas interativas com uma história que equilibrava aventura, emoção e profundidade.
Druckmann é conhecido por abordar temas profundos e, muitas vezes, controversos em seu trabalho. Ele não tem medo de explorar os aspectos mais sombrios da humanidade ou de desafiar as convenções do gênero. Essa coragem em confrontar temas difíceis e apresentá-los de maneira respeitosa e pensativa é uma das razões pelas quais seus jogos ressoam tão profundamente com os jogadores.
Além de seu talento para a narrativa,
Druckmann é conhecido por sua dedicação ao realismo e à autenticidade. Ele e sua equipe frequentemente conduzem pesquisas extensas e consultam especialistas para garantir que os mundos e personagens que criam sejam tão críveis e multidimensionais quanto possíveis.
Com "The Last of Us Part II", Druckmann continuou sua jornada de inovação narrativa, entregando uma sequência que, embora divisiva, foi inegavelmente corajosa em suas escolhas de história. Ele desafiou os jogadores a refletir sobre temas de vingança, perdão e a natureza cíclica da violência.
O legado de Neil Druckmann é indiscutível. Ele provou repetidamente que os videogames são um meio capaz de contar histórias profundas, complexas e emocionalmente ressonantes. Ao longo de sua carreira, ele não apenas elevou o padrão de narrativa interativa, mas também inspirou inúmeros outros criadores a seguir seus passos.
À medida que olhamos para o futuro da Naughty Dog e da indústria de videogames na totalidade,
é claro que a influência de Druckmann continuará a ser sentida. Seu compromisso com a excelência narrativa e sua paixão por contar histórias significativas garantem que ele permanecerá como uma figura central na evolução dos videogames como uma forma de arte.
“Cada andar é uma batalha árdua até chegar no terraço. Ferido e exausto, ele questiona suas escolhas e lamenta as perdas que enfrentou.”
Terraço está disponível em formato digital e você pode comprá-lo aqui, R$ 0,00 (para assinantes Kindle Unlimited) / R$ 7,90 (para comprar) (os valores podem alterar sem aviso prévio). É uma publicação independente do autor Juliano Loureiro.
Acesse o site oficial do autor para conhecer sua bibliografia. Lá, você encontrará mais distopia, em Lucas: a Esperança do Último, tem também ficção e controle do tempo, com a obra Antônio e o Tempo. Mas você também pode relaxar com algumas reflexões em Frases minhas sobre um coração em festa.
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Livros da série Corpos Amarelos
O Voo da Mosca (2025)
Olhos Mágicos (2024)
Passagem (2023)
Terraço (2023)
Os Corpos Amarelos são criaturas infectadas que um dia foram saudáveis humanos. Apresentando pele amarelada e ressecada, frequentemente exibindo vísceras e órgãos internos expostos, sua aparência pútrida oculta as inúmeras limitações desses seres, que podem adotar comportamentos variados.
Embora o número exato de variantes dos Corpos Amarelos seja desconhecido, fica claro que eles passaram por diversas mutações. Desde os inativos, lembrando um eterno estado de coma, até os "quase-comuns", seres que exibem certo grau de cognição.
A disseminação da infecção permanece envolta em mistério, seja através da inalação de um pó amarelo ainda não identificado, ou do contato direto entre o corpo pútrido e um ser humano saudável.
Numa manhã de sábado, uma densa névoa de poeira varreu os céus de Belo Horizonte, trazendo consigo um agente microscópico que selaria o destino da humanidade.
Em questão de instantes, milhares de pessoas foram infectadas, dando início a uma batalha desesperada pela sobrevivência contra os poucos que ainda não haviam sido afetados.
Tudo se desenrolou num piscar de olhos. Um dia ensolarado, acompanhado por uma brisa fresca no inverno da cidade, parecia perfeitamente comum. Mas o que se seguiu transformou essa tranquilidade em um pesadelo sem precedentes.
Cadáveres jaziam espalhados pelas ruas, enquanto os sobreviventes corriam em desespero em todas as direções. Hospitais sobrecarregados lutavam para lidar com a crise, supermercados eram saqueados e atos horrendos eram perpetrados em plena luz do dia.
O mistério pairava no ar, sem que ninguém soubesse a verdade. Teorias brotavam, alimentadas pela imaginação dos radialistas. Em questão de horas, serviços essenciais, como energia e comunicação, começaram a demonstrar sinais de instabilidade.
Pouco a pouco, os corpos amarelos passaram a dominar a cidade, enquanto os poucos sobreviventes humanos lutavam para decifrar a situação terrível que se desenrolava e buscavam desesperadamente uma saída.
"O Voo da Mosca" está disponível para e-book (Amazon Kindle) e também na versão impressa (Clube de Autores). Clique no botão abaixo correspondente à versão desejada.
Gabriel Caetano
"É sempre legal ver obras que quebram a mesmice e provam que podem sair da fórmula padrão. E é isso que esse conto me mostrou, pois em vez de focar só no apocalipse e nos zumbis, se aprofunda mais na psiquê humana e sobre o estado psicológico do protagonista enquanto enfrenta o caos, coisa que não acontece nas grandes mídias, onde os protagonistas geralmente aceitam a nova realidade em questão de poucos dias".
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Aelita Lear
"O que resta da humanidade? Com esse questionamento, somos colocados em um universo distópico rodeado por corpos amarelos e poucos humanos que lutam pela sobrevivência. Neste livro, somos levados e quase que obrigados a sentir as mesmas emoções do personagem principal, que luta contra zumbis amarelos de diferentes contaminações até chegar no Terraço, numa jornada eletrizante e viciante. Terraço é aquele tipo de livro que podemos ler de uma vez só, de tão envolvente e viciante, principalmente quando terminam os capítulos"
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